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Os Correios apresentaram nesta segunda-feira (29) o plano de reestruturação que promete tirar a empresa do vermelho.
A ideia é organizar as contas, cortar custos e modernizar as operações para retomar a geração de resultados já a partir de 2027.
📮 Por isso, a companhia pretende reduzir o quadro de pessoal, fechar agências e vender imóveis ao longo de 2026. Além disso, não descarta parcerias com empresas ou investidores privados e FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário).
Presidente dos Correios, Emmanoel Rondon disse que o plano foi dividido em três fases e será executado de forma célere, para que o rombo da empresa não cresça ainda mais.
Atualmente, os Correios apresentam um déficit estrutural superior a R$ 4 bilhões anuais e um patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões.
A empresa ainda teve um prejuízo de R$ 6,057 bilhões no acumulado de 2025, até setembro. E este rombo poderia chegar a R$ 23 bilhões em 2026 sem a reestruturação, segundo Rondon.
💲 Primeiro, os Correios prometem regularizar o pagamento de fornecedores, funcionários e impostos com o empréstimo de R$ 12 bilhões obtido com um consórcio formado por cinco bancos na última sexta-feira (26).
Depois, a companhia vai reduzir o quadro de pessoal, rever os cargos de média e alta remuneração e ajustar o plano de saúde dos seus funcionários para reduzir as despesas.
O objetivo é cortar 15 mil empregados por meio de um PDV (Programa de Demissão Voluntária), sendo 10 mil em 2026 e 5 mil em 2027, o que deve gerar uma economia anual de R$ 2,1 bilhões a partir de 2028.
Em outra frente de atuação, a estatal vai rever a sua rede de operação, o que deve levar ao fechamento de mil agências deficitárias ou sobrepostas e à venda de imóveis que não têm uso operacional.
🏬 Os Correios ainda avaliam a possibilidade de firmar parcerias de "sale and leaseback" com FIIs. Ou seja, vender imóveis para sua posterior locação a fundos imobiliários.
Parcerias com empresas privadas também estão em análise, para melhorar a infraestrutura logística e a oferta de serviços.
Pelos cálculos dos Correios, essas medidas devem gerar um impacto positivo de R$ 7,4 bilhões a partir de 2027, sendo R$ 4,2 bilhões de cortes de gastos e R$ 3,2 bilhões de aumento de receita.
Inicialmente, no entanto, o plano de reestruturação considerava um aporte de R$ 20 bilhões. Ou seja, um valor inferior ao que os Correios conseguiram pegar emprestado. Por isso, um novo financiamento ou um aporte do Tesouro ainda podem ser negociados em 2026, dependendo da necessidade de capital da empresa.
O objetivo da nova diretoria dos Correios, no entanto, não é parar por aí. Por isso, uma consultoria foi contratada para avaliar como a empresa pode garantir a sua sustentabilidade no médio e longo prazo.
🔎 Nesse caso, uma das opções é a construção de uma sociedade de economia mista. Ou seja, a abertura do capital da empresa para a atração de investidores privados.
"Não tem um olhar sobre privatização, mas tem um olhar sobre parcerias estratégicas. Temos exemplos de sociedade de economia mista que funcionam e exemplos de parcerias específicas em temas relevantes, como negócios financeiros e seguridade", afirmou o presidente dos Correios, nesta segunda-feira (29).
A privatização dos Correios foi barrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula, por sua vez, admite o modelo de sociedade de economia mista, já adotado por empresas como o Banco do Brasil (BBAS3).
Além disso, os Correios planejam investir R$ 4,4 bilhões para modernizar suas operações entre 2027 e 2030.
O programa deve ser financiado pelo Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco dos Brics. E, de acordo com a empresa, deve gerar mais de R$ 8 bilhões em receitas adicionais até 2029.
"O plano reposiciona a estatal como um ecossistema integrado de logística, serviços digitais e financeiros, com novas frentes em e-commerce, última milha, logística especializada em saúde, integração internacional, agronegócio, seguros e conta digital", informaram os Correios.
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