Ozempic 'à brasileira’ chega às farmácias com preços mais baixos; veja onde comprar
Descontos podem chegar a 70% dependendo da versão adquirida.

Depois da febre que virou os medicamentos para emagrecimento, as farmacêuticas brasileiras decidiram criar suas próprias versões. A partir desta segunda-feira (4), diversas drogarias começam a vender o Ozempic brasileiro, com preços mais baixos que a versão da Novo Nordisk.
💉 A principal delas é a EMS que disponibiliza canetas à base de liraglutida, com foco no tratamento de diabetes e obesidade. A empresa teria investido mais de R$ 1 bilhão para produzir o medicamento no interior de São Paulo.
O produto brasileiro carrega a mesma classe de princípio ativo presente no Ozempic, produzido pela Novo Nordisk. A semaglutida e liraglutida são moléculas que se mostraram importantes tanto para o controle do açúcar no sangue quanto para o peso.
A empresa dividiu os medicamentos em duas versões: Olire, indicado para a obesidade; e Lirux, para o tratamento de diabetes tipo 2.
Ao todo, 150 mil canetas estarão disponíveis em unidades da Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. Os produtos também serão vendidos pelos sites das farmácias, com desconto.
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Quanto vai custar?
Durante a manhã, a reportagem apurou que os produtos ainda não estavam disponíveis nos sites das drogarias. No entanto, os preços sugeridos pela EMS são os seguintes:
- Embalagem com uma caneta: R$ 307,26
- Lirux com duas canetas: R$ 507,07
- Olire com três canetas: R$ 760,61
Os valores em questão representam um desconto atrativo em relação aos praticados pelas farmácias na venda dos produtos da Novo Nordisk. Um Ozempic de 1mg, por exemplo, pode ser encontrado por cerca de R$ 1 mil nos locais onde estão disponíveis.
Hypera no radar
Embora a novidade seja positiva, ela pode ficar ainda melhor nos próximos meses, quando outras farmacêuticas devem entrar no jogo. Com a queda da patente da empresa dinamarquesa, outras companhias poderão lançar suas próprias versões de Ozempic.
Uma das brasileiras que já afirmaram que farão a produção de seus próprios modelos é a Hypera (HYPE3). A empresa espera que o medicamento seja lançado ao público em 2026, conforme anúncio do CEO Breno de Oliveira.
“Estamos trabalhando para lançar assim que cair a patente e estamos bastante otimistas com esse produto a partir do ano que vem”, afirmou. “Continuamos investindo bastante nesse pipeline de produtos, que está concentrado em problemas crônicos e de prevenção, em áreas como neurologia e cardiologia”.

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