Os 10 golpes bancários que mais enganaram brasileiros em 2024: veja como se proteger

A Febraban reforça que, apesar dos avanços nos sistemas de segurança, a atenção do usuário segue sendo a primeira linha de defesa contra fraudes.

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Publicado em 14/04/2025 às 18:52h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 14/04/2025 às 18:52h Atualizado 8 horas atrás por Matheus Silva
A recomendação é manter a cultura de cibersegurança ativa no dia a dia (Imagem: Shutterstock)
A recomendação é manter a cultura de cibersegurança ativa no dia a dia (Imagem: Shutterstock)

🚨 A era digital facilitou muita coisa, mas também abriu espaço para golpes cada vez mais criativos e sofisticados. Em 2024, os crimes virtuais voltados a clientes bancários cresceram de forma preocupante, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a entidade, os três golpes mais relatados foram o do WhatsApp clonado, falsas vendas online e falsas centrais bancárias, que somaram mais de 400 mil ocorrências reportadas ao longo do ano.

“A cada dia surgem novas tentativas de enganar a população. O ambiente digital exige atenção constante”, alerta a Febraban.

Veja os 10 golpes mais aplicados contra clientes bancários em 2024:

  • Golpe do WhatsApp – 153 mil reclamações
  • Falsas vendas online – 150 mil
  • Falsa central/falso funcionário – 105 mil
  • Phishing (pescaria digital) – 33 mil
  • Falso investimento – 31 mil
  • Troca de cartão – 19 mil
  • Falso boleto – 13 mil
  • Devolução de empréstimo falsa – 8 mil
  • Golpe da mão fantasma – 5 mil
  • Falso motoboy – 5 mil

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Como os principais golpes funcionam?

Golpe do WhatsApp clonado

O criminoso tenta registrar o WhatsApp da vítima em outro aparelho e, para isso, envia mensagens fingindo ser suporte técnico. Se a pessoa informa o código de segurança recebido por SMS, o golpista assume a conta.

Como evitar: Ative a verificação em duas etapas no aplicativo e nunca compartilhe códigos recebidos por mensagem.

Golpe da falsa venda

Perfis falsos em redes sociais ou sites que imitam lojas conhecidas atraem vítimas com promoções agressivas. O cliente paga, mas o produto nunca chega.

Como evitar:Desconfie de preços muito baixos e evite clicar em links desconhecidos. Prefira sites com boa reputação.

Falsa central bancária

O golpista liga se passando por atendente do banco e informa movimentações suspeitas. Em seguida, tenta convencer a vítima a fornecer dados ou fazer transferências para "regularizar" a conta.

Como evitar:Se receber uma ligação suspeita, desligue e entre em contato com o banco por outro número, oficial.

Phishing

Links falsos enviados por e-mail, SMS ou redes sociais instalam vírus que capturam senhas e dados bancários.

Como evitar: Nunca clique em links de remetentes desconhecidos e mantenha antivírus e aplicativos atualizados.

Falso investimento

Ofertas milagrosas com promessas de retorno rápido e muito acima da média do mercado costumam esconder esquemas fraudulentos.

Como evitar:Desconfie de ganhos fáceis e sempre verifique se a empresa está registrada na CVM ou em órgãos oficiais.

Troca de cartão

Durante uma compra, o golpista troca o cartão da vítima após observar a senha digitada. O golpe é comum em lojas, bares ou postos.

Como evitar:Sempre acompanhe o manuseio do cartão e confira se o que foi devolvido é mesmo o seu.

Educação digital é essencial

💲 A Febraban reforça que, apesar dos avanços nos sistemas de segurança, a atenção do usuário segue sendo a primeira linha de defesa contra fraudes.

“Bancos jamais solicitam senhas, chaves ou que o cliente realize pagamentos para regularizar sua conta. Toda dúvida deve ser verificada pelos canais oficiais”, destaca a federação.

A recomendação é manter a cultura de cibersegurança ativa no dia a dia, desconfiar de contatos inesperados e, sempre que possível, confirmar a veracidade das informações antes de tomar qualquer ação.