OpenAI, do ChatGPT, fecha rodada de investimentos e quase chega a R$ 1 tri

Empresa também trabalha para mudar modelo de negócio

Publicado em 02/10/2024 às 18:53h - Atualizado 14 dias atrás Publicado em 02/10/2024 às 18:53h Atualizado 14 dias atrás por Wesley Santana

💰 A OpenAI, criadora e mantenedora do ChatGPT, encerrou nesta quarta-feira (2) uma nova rodada de investimentos. A empresa conseguiu levantar mais de US$ 6,6 bilhões em fundos, o que avaliou a companhia em mais de US$ 157 bi, segundo fontes próximas da transação.

Entre as empresas que participaram da rodada estão nomes como Microsoft, Nvidia e Softbank. A rodada teria sido liderada pela Thrive Capital que teria aportado a maior parte dos recursos, cerca de US$ 1 bi.

"O novo financiamento nos permitirá dobrar nossa liderança em pesquisa de IA de fronteira, aumentar a capacidade de computação e continuar construindo ferramentas que ajudam as pessoas a resolver problemas difíceis", escreveu a OpenAI em um comunicado durante a manhã.

🔒 Leia mais: Brasil perdeu 8 mil startups em 10 anos

No mês passado, a empresa afirma ter gerado mais de US$ 300 milhões em receita. O número representa um salto de 1.700% em relação ao mesmo período do ano passado.

A projeção é de somar até US$ 11,6 bilhões em vendas no próximo ano, também avançando de forma importante em relação a 2023. O valor captado deve ser usado para investimento interno, como a compra de unidades de processamento gráfico, que são a base para o funcionamento dos sistemas de inteligência artificial generativa.

A empresa afirma ter mais de 250 milhões de usuários ao redor do mundo, todos usuários ativos. Em relação aos assinantes, a conta chega a 11 milhões de pessoas nos países em que mantém um programa de assinatura.

"A IA já está personalizando o aprendizado, acelerando os avanços na área da saúde e impulsionando a produtividade", disse a Sarah Friar, CFO da OpenAI, à CNBC. "E isso é apenas o começo”, frisou.

Mudanças

🔁 A imprensa norte-americana destaca que a OpenAI trabalha para mudar o modelo de negócio e deixar de ser uma empresa sem fins lucrativos. Esta seria uma saída para atrair ainda mais recursos e ter verba para investimentos em mais pesquisa sobre inteligência artificial.

A empresa estaria discutindo a possibilidade de se tornar uma “corporação de benefício próprio”, modelo que une responsabilidade social e geração de lucros. Se o movimento for confirmado, a OpenAI deve ser como as rivais Anthropic da Europa e a xAI, de Elon Musk.