Oi (OIBR3) segue sob administração judicial, e suspensão de pagamentos é estendida
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
A Oi (OIBR3) opera em forte alta na B3 nesta quarta-feira (18), impulsionada pelo andamento de mais um dos negócios previstos no seu plano de recuperação judicial: a venda da sua base de clientes de fibra óptica.
📞 A Oi Fibra será comprada pela V.Tal por R$ 5,6 bilhões. O negócio já havia sido aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na última quinta-feira (13) e recebeu o aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nessa terça-feira (17).
A Oi disse, então, que seguirá com a implementação da transação e ressaltou que "o desfecho dessa etapa é um pilar fundamental na busca pela viabilidade operacional da Companhia, com vistas à superação de sua atual situação-econômico-financeira e à continuidade de suas atividades".
Com isso, as ações da companhia figuram entre as maiores altas da B3 nesta quarta-feira (18). Às 14h15, as ações ordinárias da Oi subiam 7,20% e eram negociadas por R$ 1,43. Já o Ibovespa caía 2,05%, pressionado pelo risco fiscal.
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💲 Pela proposta da V.Tal, os R$ 5,6 bilhões referentes à compra da Oi Fibra não serão pagas em dinheiro, mas por meio do abatimento de dívidas e pela entrega de ações da companhia para a Oi.
Com isso, a V.Tal deve abrir mão de debêntures avaliadas em cerca de R$ 308 milhões e de créditos extraconcursais de aproximadamente R$ 375 milhões detidos contra a Oi. Além disso, emitirá cerca de 4,76 bilhões de novas ações a serem subscritas pela Oi.
Inicialmente, a Oi esperava arrecadar R$ 7,3 bilhões com a venda da Oi Fibra. Contudo, só recebeu uma proposta de R$ 1 bilhão da Ligga Telecom no leilão realizado em julho deste ano. A companhia decidiu, então, rejeitar a proposta e fazer um novo leilão em outubro, aceitando desta vez a oferta de R$ 5,6 bilhões da V.Tal.
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
O compromisso entre Oi e Anatel contemplava a liberação de depósitos referentes a uma ação judicial ligada ao Fust.
Os fundos sob sua administração alienaram todas as 64.811.440 ações ordinárias remanescentes.
Companhia de telefonia voltou ao balcão da bolsa na tarde de sexta
Bens da Oi serão vendidos para pagar dívidas, mas acionistas estão no fim da fila de pagamento.
A juíza ainda determinou o afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da companhia.
A companhia sinalizou ao mercado que pode entrar em estado de insolvência.
A Justiça determinou a transferência por causa das dificuldades financeiras da Oi.
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