Oi (OIBR3) segue sob administração judicial, e suspensão de pagamentos é estendida
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
📈 As ações da Oi (OIBR3) dispararam 6,02%, a R$ 4,58, às 10h26 (horário de Brasília), na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A movimentação positiva chega logo após a empresa divulgar seus números do 3º trimestre de 2024.
A telefônica, atualmente em processo de recuperação judicial, obteve um lucro líquido de R$ 243 milhões no terceiro trimestre de 2024, invertendo o prejuízo de R$ 2,830 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
O lucro líquido da operadora foi impactado pela receita financeira decorrente da valorização do real em relação ao dólar, que alcançou 2,0% no período. Adicionalmente, o ajuste a AVP (valor presente), resultante da recente repactuação da dívida com a Anatel, contribuiu para o resultado positivo.
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💰 O Ebitda da empresa, no entanto, apresentou um resultado negativo de R$ 335 milhões, invertendo o resultado positivo de R$ 382 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda de 'rotina', que exclui itens não recorrentes, também apresentou um resultado negativo de R$ 375 milhões, representando um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período de 2023.
De acordo com a companhia, o principal fator que influenciou a queda do Ebitda foi a diminuição significativa das receitas de serviços não-core. Essa redução está diretamente relacionada à dinâmica dos serviços que utilizam tecnologias mais antigas, como a rede de cobre e a transmissão direta de satélite.
A receita líquida consolidada do período foi de R$ 2,051 bilhões, representando uma redução de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, essa queda pode ser atribulada à desaceleração da demanda por serviços não core, somados à dinâmica declinante dos serviços tradicionais de telecomunicações e à abordagem comercial mais seletiva da Oi Soluções.
🤑 Do outro lado, a Oi Soluções experimentou uma queda de 26,6% em sua receita, atingindo R$ 421 milhões. Paralelamente, a Oi Fibra registrou um crescimento de 0,8% em sua receita, alcançando R$ 1,125 bilhão.
Cabe citar que a companhia implementou um plano de reestruturação que resultou em uma redução de 10,6% nos custos e despesas operacionais, totalizando R$ 2,4 bilhões. Essa reestruturação envolveu a redução de aproximadamente 2,5 mil postos de trabalho e a otimização de recursos e processos internos.
O fluxo de caixa, por fim, apresentou um consumo de R$ 496 milhões no trimestre, com investimentos totalizando R$ 109 milhões. A companhia encerrou o período com uma dívida líquida de R$ 8,9 bilhões, o que corresponde a uma redução de 60,5% na comparação anual, mas a um aumento de 34,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
O compromisso entre Oi e Anatel contemplava a liberação de depósitos referentes a uma ação judicial ligada ao Fust.
Os fundos sob sua administração alienaram todas as 64.811.440 ações ordinárias remanescentes.
Companhia de telefonia voltou ao balcão da bolsa na tarde de sexta
Bens da Oi serão vendidos para pagar dívidas, mas acionistas estão no fim da fila de pagamento.
A juíza ainda determinou o afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da companhia.
A companhia sinalizou ao mercado que pode entrar em estado de insolvência.
A Justiça determinou a transferência por causa das dificuldades financeiras da Oi.
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