O sonho da XP Investimentos que virou um pesadelo
Corretora parece ter declinado de projeto de vila em São Roque
Em 2020, no auge da pandemia, a XP Investimentos (XPBR11) decidiu construir uma megaestrutura corporativa para receber seus funcionários. O projeto Villa XP, localizado em São Roque, no interior de São Paulo, tinha o objetivo de ser um lugar de descompressão para os empregados do grupo financeiro que passaram a trabalhar remotamente.
🌱 Quatro anos depois, parece que os planos mudaram. Nesta semana, a corretora de investimentos enviou um documento ao Cade alertando sobre a revenda do espaço de 500 mil metros quadrados.
Segundo o documento obtido pela imprensa, o terreno será repassado à JHSF, que tinha sido contratada para tocar o projeto. Com a confirmação do Cade, a XP dá fim a um investimento que teria lhe custado mais de R$ 400 milhões, entre compra e projeto.
“[A venda] está em linha com sua decisão comercial de não dar segmento ao projeto de construção de nova sede no imóvel em questão”, diz o documento enviado ao órgão de controle.
O sonho da XP era seguir o exemplo das big techs que, baseadas no modelo de home office, criaram seus espaços no Vale do Silício. No caso da corretora brasileira, o plano é construir a vila junto de estruturas da JHSF, como o Catarina Outlet, o Aeroporto Catarina e o condomínio Boa Vista.
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“(A Villa XP) será́ um ambiente inspirador, integrado com a natureza, autossustentável e conectado com o primeiro aeroporto executivo internacional da América Latina”, descreveu Guilherme Benchimol, fundador da XP, em 2021, em ocasião do início do projeto.
Desde o ano passado, porém, o projeto da vila começou a ser abandonado pelos diretores do grupo que chegaram, inclusive, a dizer que isso foi um “delírio da pandemia”. O terreno já havia passado pelo projeto de terraplanagem, mas a obra foi oficialmente paralisada.
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