Nova presidente da Petrobras (PETR4), Magda defende exploração na Foz do Amazonas
Executiva esteve à frente do leilão do bloco quando era diretora da ANP, em 2013
Indicada para ser a nova presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard é defensora da exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas.
🛢️Segundo informações da Folha de São Paulo, ela já pediu interferência do presidente Lula para que o projeto saia do papel. Órgãos de proteção ambiental, como o Ibama (Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais e Renováveis), no entanto, já alertaram para problemas com esse projeto.
A disputa da Petrobras pelo direito de explorar à margem equatorial se arrasta desde o ano passado, quando o Ibama interrompeu a proposta de perfuração de poço no bloco 59 da bacia. Desde então, se iniciou uma intensa discussão sobre o assunto, com a Petrobrás tentando buscando autorização para a operação, mas sem sucesso.
Nos bastidores do governo, ainda segundo o jornal paulista, a resistência do órgão ambiental é vista como desnecessária. Agora, com a chegada de Magda, que já defendeu o empreendimento, a expectativa é que a disputa entre a petrolífera e os órgãos ambientais se acerre.
👩💼Leia mais: Quem é Magda Chambriard, a nova presidente da Petrobras (PETR4)
"Estamos diante de uma questão: qual fronteira poderá garantir a continuidade da produção e das exportações do país a partir do momento em que a produção do pré-sal começar a declinar?", afirmou, em entrevista ao site Petronotícias. “É preciso sempre licitar uma área de alto potencial, como foi feito no pré-sal, bem como licitar áreas com oportunidades de negócios para as pequenas empresas", pontuou.
A exploração do petróleo na região faz parte do plano de investimento da Petrobras e também está entre as prioridades da companhia estatal. Ainda quando era diretora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Magda comandou o leilão do bloco 59, em 2013, arrematado pela britânica BP, mas que foi cedida à Petrobras anos depois.
Com a demora no licenciamento para exploração, Chambriard escreveu um artigo em que pedia intervenção do presidente da República na situação. "É ele que tem mandato para estabelecer as prioridades nacionais, em nome do povo". "É ele quem precisa decidir sobre os impactos e consequências”, escreveu, destacando que não pedia por um licenciamento inconsequente.
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