Meta (M1TA34) anuncia seu 1º dividendo, após ampliar lucro em 2023

A Meta Plaforms (M1TA34), controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, mais do que triplicou o seu lucro no quarto trimestre de 2023. Com isso, aprovou o primeiro dividendo da sua história nesta quinta-feira (1º).

📈 A big tech registrou um lucro líquido de US$ 14,02 bilhões no quarto trimestre de 2023. O resultado é 201% superior ao do mesmo período de 2022 e equivale a quase R$ 70 bilhões, de acordo com o câmbio atual. 

Diante desse resultado, a companhia de Mark Zuckerberg fechou 2023 com um lucro líquido de US$ 39,09 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 192 bilhões. A cifra cresceu 69% em relação a 2022, quando a Meta lucrou US$ 23,2 bilhões.

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"Tivemos um bom trimestre, na medida em que a nossa comunidade e os nossos negócios continuam a crescer", disse Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, em nota.

Ele destacou ainda que a companhia fez muito progresso em sua visão para o avanço da IA (Inteligência Artificial) e do metaverso.

Dividendo de US$0,50 por ação

💰 Além de publicar os resultados de 2023, a Meta disse nesta quinta-feira (1º) que vai começar a pagar dividendos.

A big tech vinha reinvestindo seus lucros em pesquisa, desenvolvimento e outros projetos de expansão. Mas agora pretende pagar dividendos trimestrais, desde que as condições de mercado permitam e o seu Conselho de Administração aprove o provento.

O primeiro dividendo será pago no dia 26 de março de 2024, no valor de US$ 0,50 por ação. Isto é, cerca de R$ 2,46. Terão direito ao provento os acionistas registrados ao final do próximo dia 22 de fevereiro.

Meta alcança 3,19 bilhões de usuários diários 

A disparada do lucro da Meta foi acompanhada de um aumento de receitas e usuários, além de uma alta controlada das despesas da companhia. 

A receita da Meta subiu 16% no ano. Já o número de pessoas diariamente ativas nas plataformas do grupo subiu 8%, chegando a 3,19 bilhões.

A Meta fez uma série de demissões em 2023. Com isso, ampliou suas despesas em apenas 1% em 2023. No último trimestre do ano, as despesas recuaram 8%.