Mesmo com deflação, Copom pode elevar Selic na próxima reunião
Anúncio deve ser publicado na quarta (18)
📉 O IBGE divulgou nesta terça-feira (10), o resultado da inflação do mês de agosto. Pela primeira vez em mais de um ano, o Brasil registrou na verdade uma deflação, de 0,02% no acumulado de 31 dias.
O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que apontava até 0,13% de alta. No entanto, as categorias de Alimentos e Habitação contribuíram para que o saldo no fim do mês fosse mais favorável.
Com isso, surge a dúvida sobre como vai ser a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para a próxima semana. A questão que paira é se os diretores vão votar para manter a taxa básica de juros no patamar atual de 10,5% ao ano ou vão fazer algum ajuste para cima.
📈 Leia mais: Brasil registra deflação pela primeira vez no ano
Antes do resultado de agosto, o Boletim Focus publicado na segunda-feira (9), que trouxe uma análise dos principais entes do mercado, apontou uma Selic em 11,25% no final de 2024. Ou seja, um incremento 0,75% em relação ao número de hoje.
Uma eventual subida da Selic serve para tentar manter a inflação dentro da meta oficial. Para 2024, o núcleo da inflação é de 3%, mas há uma margem de 1,5% para mais ou menos.
Na análise de André Braz, coordenador de preços do FGV/IBRE, o resultado do IPCA deve ter pouca influência sobre a decisão que será divulgada na quarta (18). Isso porque há outros indicadores que mostram a persistência da inflação, como o aumento da conta de luz em razão da bandeira tarifária vermelha 1.
“Não é uma inflação fora de controle ou excessivamente alta, mas é mais persistente, que não mostra, pelo menos por ora, sinais de que vai recuar muito além do que já recuou”, avalia Silvio Campos Neto, economista da Tendências, em entrevista ao UOL.
Renda fixa do agro sem IR paga 7,40% ao ano acima da inflação até 2027
Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Marfrig supera ganho do Tesouro Direto
Tesouro Direto não paga IPCA+ 8%? Este CRA da Jalles sim
Renda fixa isenta de imposto no agronegócio supera com folga taxas dos títulos públicos
Debêntures: Renda fixa sem IR pagando quase 13% ao ano até 2038
Companhia elétrica paulista pagará juros semestrais e corrigirá dinheiro acima da inflação
Se a Selic subir, a bolsa cairá ou será diferente em 2024?
Saiba como as ações brasileiras se comportam com a subida dos juros
A reoneração gradual da folha de pagamento pode afetar o trabalhador?
Caso o presidente aprove o PL, empresas de 17 setores podem voltar a pagar imposto previdenciário.
CDB prefixado paga 12,60% ao ano até 2026 e apimenta carteira de renda fixa
Prefixados ainda chamam a atenção, mesmo com risco de Selic subir em breve
Debêntures: Renda fixa isenta de IR pagando 14% ao ano até 2035
Empresa de óleo e gás paga juros prefixados; entenda se vale a pena
Tesouro Direto: Nem confisco de dinheiro nos bancos derruba renda fixa
Títulos voltam a pagar mais de 12% ao ano, mesmo com dinheiro esquecido no radar