Maioria dos bancos usam reconhecimento facial como barreira de segurança, diz Febraban

Pesquisa destacou que instituições devem investir mais de R$ 47 bi em tecnologia neste ano

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Publicado em 23/04/2024 às 17:54h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 23/04/2024 às 17:54h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Foto: Shutterstock
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😎 A biometria facial é uma das tecnologias de segurança mais usadas pelos bancos brasileiros.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) pela Febraban, sete em cada dez instituições financeiras usam a biometria para identificar seus consumidores. O levantamento contou com a participação de 24 bancos associados à Federação Brasileira de Bancos.

O chatbot também é uma das tecnologias mais frequentes entre as instituições, com um índice de uso muito parecido. Na sequência, aparecem RPA, inteligência artificial generativa e inteligência cognitiva.

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No ano passado, o Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) fez alerta sobre o uso da tecnologia de reconhecimento facial. O órgão destacou que muitas empresas ultrapassam o limite da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

R$ 47,4 bi em tecnologia

Outro levantamento feito também pela Febraban mostrou que os bancos brasileiros pretendem investir até R$ 47,4 bilhões em tecnologia ainda neste ano. O foco das instituições está em diversos mecanismos, sobretudo nos relacionados à segurança cibernética.

Cloud, Inteligência Artificial, Blockchain, Drex (a moeda digital do Banco Central) e Computação Quântica também estão nos planos dos executivos que lideram as a área de tecnologia. Os bancos planejam, ainda, aumentar a quantidade de profissionais que lidam com a tecnologia.

“A indústria brasileira é protagonista do que há de mais inovador em tecnologia bancária e os investimentos feitos pelos bancos ao longo dos anos comprovam o empenho que as instituições têm em trazer anualmente novidades, experiência personalizada para os nossos clientes e 100% de segurança nas operações financeiras do dia a dia”, avalia Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela Pesquisa Febraban.