Luiz Barsi reduz participação acionária na AES Brasil (AESB3)

A decisão foi motivada por uma adequação estratégica do portfólio do investidor.

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Publicado em 11/06/2024 às 08:39h - Atualizado 22 dias atrás Publicado em 11/06/2024 às 08:39h Atualizado 22 dias atrás por Elanny Vlaxio
A empresa  se destaca como referência nacional no mercado de energia (Shutterstock)
A empresa se destaca como referência nacional no mercado de energia (Shutterstock)

O investidor Luiz Barsi Filho, conhecido por sua estratégia de foco em dividendos, ajustou sua participação acionária na AES Brasil (AESB3). Barsi agora detém 30 milhões de ações, equivalentes a 4,98% do capital total da empresa. Anteriormente, conforme o último formulário de referência, sua participação era de 30.394.000 ações.

📉 Essa decisão, segundo a empresa, foi motivada por uma adequação estratégica do portfólio do investidor. Além disso, em relatório divulgado na última segunda-feira (10), o J.P. Morgan ajustou suas projeções para a AES. O banco elevou o preço-alvo da ação de R$ 10,50 para R$ 11,50, mas manteve sua recomendação neutra para o papel.

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O banco revisou suas projeções para as empresas do ramo de serviços públicos, levando em conta os resultados do primeiro trimestre, perspectiva de taxas de juros mais elevadas do que inicialmente previsto e novas premissas macroeconômicas.

⚡ A AES Brasil, empresa com sede em São Paulo, se destaca como referência nacional no mercado de energia. A companhia direciona seus esforços para a comercialização da energia gerada por suas usinas hidráulicas, eólicas e solares, além de impulsionar o desenvolvimento de soluções renováveis de pequeno e grande portes. 

Quem é Luiz Barsi

Luiz Barsi ficou conhecido no mercado financeiro brasileiro após se tornar o maior investidor pessoa física do país, com uma fortuna de aproximadamente R$ 2 bilhões em ações. Além disso, ele é chamado de "Buffet brasileiro" devido à sua diversidade de experiências.

👨  Em março deste ano, o bilionário foi absolvido por unanimidade na CVM (Comissão de Valores Imobiliários). Ele foi acusado pela área técnica do órgão de suposto uso de informação privilegiada (insider trading) em operação.

No fim de 2022, Barsi afirmou que o processo por parte da CVM se tratava de um “procedimento de apuração" em que tinha convicção de que "nada de errado foi praticado". Segundo ele, as operações com papeis aconteceram fora do período de silêncio, portanto, foram licitadas como previsto na resolução da CVM.

AESB3

AES BRASIL
Cotação

R$ 11,38

Variação (12M)

-5,96 % Logo AES BRASIL

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