Kora Saúde (KRSA3) aprova emissão de debêntures, veja detalhes
A decisão foi anunciada na última quarta-feira (20).

O Conselho de Administração da Kora Saúde (KRSA3) autorizou a emissão de uma segunda série de debêntures, que não podem ser convertidas em ações e possuem garantias reais e adicionais. A decisão foi anunciada na última quarta-feira (20).
💲 A emissão total poderá chegar a R$ 2,25 bilhões, distribuídos em até 2.250.000 debêntures de R$ 1.000 cada. Destas, no máximo 2.000.000 serão da Primeira Série e até 250.000 da Segunda Série.
Além disso, a quantidade exata de debêntures que serão alocadas em cada série será determinada por meio de um processo de coleta de intenções de investimento.
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Nesse processo, os potenciais investidores manifestam seu interesse em adquirir as debêntures. É importante ressaltar que o limite mínimo de distribuição é de 1.940.000 debêntures e que o vencimento de todas as debêntures está marcado para 30 de outubro de 2030.
💰 Os recursos obtidos com a venda das debêntures da Primeira Série serão usados para pagar dívidas de outras empresas do grupo, como o Hospital Anchieta e o Hospital Meridional. Essa operação visa reestruturar a dívida do grupo, concentrando-a em uma única emissão com condições mais favoráveis.
Como se saiu a empresa no último trimestre?
Apesar de ainda não ter divulgado o seu balanço financeiro do 3º trimestre deste ano, a Kora Saúde diminuiu seu prejuízo líquido em 46% no segundo trimestre de 2024, registrando R$ 26 milhões, comparado aos R$ 48,6 milhões do mesmo período em 2023.
A receita líquida cresceu 3%, alcançando R$ 582,6 milhões, e 3% no acumulado do ano, totalizando R$ 1.147,7 milhões. Esse resultado positivo ocorreu mesmo após a exclusão de alguns convênios com prazos de pagamento mais longos. No entanto, o Ebitda ajustado apresentou uma redução de 10% no trimestre, atingindo R$ 117,4 milhões.
🤑 A queda no Ebitda ajustado da empresa se deve principalmente à redução da margem bruta, impactada pelo reajuste salarial dos enfermeiros e pelo aumento nos custos com materiais e medicamentos. Por outro lado, os custos operacionais cresceram 6%, em linha com o aumento da receita e do consumo de insumos.
Já os custos de materiais e medicamentos apresentaram um aumento de 12% no 2T24, totalizando R$ 126,7 milhões. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita de oncologia e pela mudança no mix de cirurgias, que demandam maior consumo de insumos. Já os custos com serviços de terceiros cresceram 4% no período, atingindo R$ 132,3 milhões.

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