Investimentos em renda fixa no Brasil ganham 3 ótimas notícias ainda em 2025

BTG Pactual reforça tese de três cortes de juros nos EUA até o final do ano e como aproveitar isso na B3.

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Publicado em 01/09/2025 às 18:23h - Atualizado Agora Publicado em 01/09/2025 às 18:23h Atualizado Agora por Lucas Simões
Prefixados e indexados à inflação (IPCA+) viram a bola da vez na renda fixa (Imagem: Shutterstock)
Prefixados e indexados à inflação (IPCA+) viram a bola da vez na renda fixa (Imagem: Shutterstock)

Muitos investidores de primeira viagem acreditam que a renda fixa só é capaz de remunerar bem quando os juros estão elevados, mas até mesmo em ciclo de queda das taxas é possível ganhar, inclusive se os cortes de juros forem lá nos Estados Unidos primeiro, é possível aproveitar os juros compostos aqui no Brasil.

E para quem continua por fora dos grandes movimentos macroeconômicos que estão por vir ainda em 2025, os analistas do BTG Pactual fazem questão de anunciar neste início de setembro que três boas notícias podem catapultar a renda fixa brasileira e como se posicionar para isso.

Afinal de contas, desde que o mercado tomou ciência de dados mais fracos de emprego nos EUA, somada aos spoilers de Jerome Powell, chefe do Federal Reserve, que usou sua fala anual no simpósio de Jackson para sinalizar que juros voltarão a cair em breve, o BTG Pactual enxerga espaço para três cortes nos juros americanos de 25 pontos-base cada nas próximas três reuniões do banco central dos EUA.

"Logo, se essas três boas notícias acontecerem, os mercados emergentes, incluindo o Brasil, que já vem performando acima dos índices de referência em Wall Street, devem continuar neste ambiente positivo", comenta Álvaro Frasson, economista e estrategista-macro do banco, em relatório.

Mesmo que, aqui no Brasil, a taxa Selic ainda possa demorar até o início de 2026 para começar a cair dos atuais 15% ao ano, o BTG Pactual já recomenda aos seus clientes mudanças relevantes na hora de colocar dinheiro na renda fixa desde já.

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Selic e CDI saem de cena?

Embora os títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic ou mesmo CDBs pagando 105% do CDI, sigam atrativos pelos próximos 12 meses, o banco enxerga já ser o momento para que o investidor aproveite taxas elevadas em prefixados com vencimento nos próximos quatro anos, além de títulos indexados à inflação (IPCA+) com prazos de nove anos.

Conforme dados do Investidor10, o CDB Banco Fibra Pré-Fixado 14,90% ao ano, com vencimento em 10 de outubro de 2029 pode remunerar uma aplicação inicial de R$ 10 mil no montante de R$ 16.846,82, já descontada a cobrança de imposto de renda, ao passo que um CDB pagando 100% do CDI renderia R$ 15.731,48 nas mesmas condições.

"A combinação de cortes de juros nos EUA favorecendo o enfraquecimento do dólar no Brasil e de um cenário com desaceleração econômica brasileira que reancore a inflação de serviços pode abrir espaço para a queda das taxas na renda fixa, destravando lucros com marcação a mercado", conclui Frasson.

A ferramenta do Investidor10 também mostra que o CRI Dasa IPCA + 10,20% ao ano, com vencimento em 16 de janeiro de 2034, pode multiplicar um aporte inicial de R$ 10 mil no rendimento líquido de R$ 36.116,47, enquanto um CDB pagando 100% do CDI retornaria R$ 25.801,98 no mesmo prazo.

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