Ibovespa sobe e dólar cai, com apoio das commodities
Mercado também reagiu à indicação de que o governo vai tomar novas medidas fiscais em 2025.

O Ibovespa abriu a semana em leve alta, impulsionado pelas commodities e pela expectativa de que o governo tome novas medidas para equilibrar as contas públicas.
📈 O principal índice da B3 subiu 0,13% e fechou o pregão desta esta segunda-feira (13) aos 119.006 pontos. Já o dólar teve um leve baixa de 0,07% e terminou o dia negociado por R$ 6,09.
Nesta segunda-feira (13), a alta dos preços das commodities, sobretudo do petróleo, favoreceu os negócios da bolsa brasileira.
💲 Além disso, os investidores reagiram à declaração do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, de que o governo vai propor novos cortes de gastos para manter o arcabouço fiscal.
As previsões de inflação e juros altos, no entanto, limitaram os ganhos na bolsa brasileira. Segundo o Boletim Focus, o mercado projeta uma alta de 5% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2025. Por isso, vê a Selic em 15% no final do ano.
EUA
Já nos Estados Unidos, as bolsas fecharam de forma mista. A perspectiva é de menos cortes nos juros, devido à força da economia americana e às políticas inflacionárias defendidas por Donald Trump. E esse cenário vem afetando, sobretudo, as ações de tecnologia.
Veja o fechamento das bolsas americanas:
- Dow Jones: 0,88%;
- S&P 500: 0,16%;
- Nasdaq: -0,38%.
Altas
A Petrobras (PETR4) chegou a subir quase 2% ao longo da sessão, impulsionada pelos preços do petróleo. Contudo, fechou com alta de 0,35%, com a diretoria da empresa dizendo que evitará repassar essa alta para os consumidores brasileiros.
Os bancos também ajudaram o Ibovespa. O Bradesco (BBDC4), por exemplo, subiu 0,36%, mesmo depois de o Itaú BBA rebaixar a ação.
Destaque ainda para a Petz (PETZ3), que fechou com alta de 0,99% diante da notícia de que a fusão com a Cobasi pode ser aprovada ainda neste primeiro trimestre do ano pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Veja outras altas do dia:
- IRB (IRBR3): 4,60%;
- Eneva (ENEV3): 3,46%;
- BTG Pactual (BPAC11): 2,13%.
Baixas
A Vale (VALE3) subiu durante boa parte do pregão, acompanhando a alta do minério de ferro. Contudo, perdeu força e fechou com uma leve queda de 0,02%, destoando de outras mineradoras da B3.
Já as varejistas caíram forte, diante da perspectiva de inflação e juros altos em 2025. O GPA (PCAR3), por exemplo, tombou 4,71% e o Carrefour (CRFB3), -4,37%.
Veja outras quedas do dia:
- Minerva (BEEF3): -5,31%;
- Yduqs (YDUQ3): -4,24%;
- Hapvida (HAPV3): -1,82%.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores

Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Luiz Barsi da Faria Lima: Como gestor do Fundo Verde dribla Trump em 2025 com renda fixa?
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos em meio à guerra comercial

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado