Goldman prevê R$ 19 bi em dividendos da Petrobras (PETR4) até 2025
A estimativa se baseia na forte geração de caixa da petroleira brasileira.
Em um movimento otimista, o Goldman Sachs revisou para cima suas projeções para os dividendos da Petrobras (PETR4). Segundo o banco de investimento, a petroleira brasileira pode distribuir até US$ 19 bilhões em proventos aos seus acionistas até o primeiro trimestre de 2025.Essa estimativa, que representa um potencial dividend yield de 20%, se baseia na forte geração de caixa da Petrobras, impulsionada pelos altos preços do petróleo e pelo aumento da produção.
💰 O Goldman Sachs ressalta que esse valor serve como um limite máximo, e o montante real pode ser influenciado por fatores como investimentos em fusões e aquisições, além das decisões da administração sobre a política de dividendos e a necessidade de manter uma margem de segurança na posição de caixa.
Para o segundo trimestre de 2024, o Goldman Sachs projeta que a Petrobras anuncie dividendos de US$ 2,6 bilhões, a serem pagos em agosto. A divulgação dos resultados do 2T24 está prevista para o dia 8 de agosto.
Sem reajuste no 3º tri, mas recuperação gradual a partir do 4º
🗣️ Os analistas do Goldman Sachs preveem que a Petrobras não fará novos ajustes nos preços da gasolina e do diesel neste terceiro trimestre, mesmo com os valores abaixo da paridade internacional. A partir do quarto trimestre, porém, a expectativa é de uma recuperação gradual, com os preços dos combustíveis se estabilizando em torno de meio dígito abaixo da paridade de importação.
Apesar da perspectiva positiva para os dividendos da Petrobras, o Goldman Sachs mantém sua preferência pela Prio (PRIO3) no setor de óleo e gás. A avaliação "atraente" dos papéis da Prio, combinada com o forte crescimento de produção da empresa, a torna mais vantajosa para investimentos no momento, segundo os analistas. Com a análise positiva do relatório, às 12h54 as ações da Petrobras e da Prio disparavam 1,10% e 3,84%, respectivamente.
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📃 Além disso, o relatório chega na mesma semana em que a petroleira estimou que a automação de parte de sua frota de sondas de perfuração poderá resultar em economias de até US$ 100 milhões por ano até 2030. A iniciativa tem como objetivo diminuir o tempo médio de perfuração de poços offshore, trazendo benefícios financeiros, de segurança e ambientais.
Atualmente, um projeto-piloto está em andamento com duas sondas no pré-sal, com previsão de conclusão até o final do primeiro semestre de 2025. A nova tecnologia promete acelerar a produção, aumentar a receita e melhorar a segurança ao reduzir a exposição dos trabalhadores à "red zone", a área de maior risco durante a perfuração.
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