Gol (GOLL4) registra prejuízo recorrente de R$ 130,2 mi no 1º trimestre

✈️ A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) divulgou um prejuízo líquido recorrente de R$ 130,2 milhões para o primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo um lucro líquido recorrente de R$ 136,4 milhões do mesmo período de 2023, conforme informado pela companhia nesta terça-feira (14).

Em contraste, a companhia registrou um lucro líquido na base normalizada de R$ 3,787 bilhões no 1T24, representando um expressivo aumento de 511,4% em comparação com o lucro de R$ 619,5 milhões no 1T23.

O Ebitda recorrente alcançou R$ 1,43 bilhão no 1T24, um crescimento de 15,2% em relação ao 1T23.

A margem Ebitda ajustada melhorou substancialmente, atingindo 30,3%, o que representa um aumento de 5,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida totalizou R$ 4,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024, marcando uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida por assento-quilômetro ofertado (RASK) diminuiu ligeiramente, em 0,3%, para R$ 43,7 centavos.

Entre outros indicadores financeiros, o EBIT recorrente no 1T24 foi de R$ 998,5 milhões, com uma margem operacional de 21,2%.

O CASK recorrente, que mede o custo por assento-quilômetro, foi de 34,44 centavos (R$), uma redução de 5,3% em relação ao 1T23.

📊 Este resultado foi influenciado principalmente pela queda nos custos com combustíveis e por custos não recorrentes relacionados à reestruturação financeira da companhia no contexto do Chapter 11 nos EUA.

A empresa destacou uma redução de 23,7% no custo unitário recorrente do combustível, beneficiada pela redução no preço do querosene de aviação e pelo uso mais eficiente das aeronaves Boeing 737-MAX, que são mais econômicas em combustível comparadas às Boeing 737-NG.

As atividades operacionais consumiram cerca de R$ 829 milhões no 1T24. A dívida líquida da companhia em 31 de março de 2024 era de R$ 20,986 bilhões, uma redução de 1,8% em relação ao mesmo período de 2023.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, melhorou para 4,0 vezes em março/24, uma diminuição de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.