Gafisa (GFSA3) aprova aumento de capital de até R$ 58,4 milhões
O preço de emissão será de R$ 5,23 por ação, diz o comunicado da empresa.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) indeferiu o pedido de acordo proposto por Ian de Andrade e Guilherme Benevides, diretores da Gafisa (GFSA3), visando à extinção de processo administrativo sancionador instaurado em razão de suposta prática de insider trading por membros do Conselho de Administração da companhia.
💲 A investigação se iniciou em 2021, após a identificação de operações com ações da Gafisa pouco antes da divulgação de um fato relevante: a venda de terrenos no valor de R$ 200 milhões para um fundo de investimento imobiliário.
De acordo com o processo, um dos conselheiros e seu filho, então diretor operacional da empresa, teriam tido acesso antecipado a essas informações. A CVM optou por não homologar o acordo proposto, considerando a gravidade da conduta investigada, que envolve, segundo o órgão regulador, um possível embaraço à fiscalização e enfrenta obstáculos legais.
💰 A empresa encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um lucro líquido de R$ 19,8 milhões. Esse desempenho representa uma reversão significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa havia registrado um prejuízo de R$ 34 milhões.
Durante o período, houve uma queda de 13,3% na receita em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 253,7 milhões. No primeiro trimestre, a Gafisa concluiu a entrega de três empreendimentos, com um VGV (valor geral de vendas) de R$ 401 milhões.
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📉 As vendas líquidas registraram uma diminuição de 39,9% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 171,3 milhões, enquanto os estoques reduziram em 41,1%, alcançando R$ 1,3 bilhão.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 45 milhões, apresentando um aumento de 96,7% em relação ao ano anterior. Considerando os ajustes, o Ebitda totalizou R$ 96,4 milhões, representando um crescimento anual de 161,6%.
O preço de emissão será de R$ 5,23 por ação, diz o comunicado da empresa.
Segundo a empresa, os fundos somavam 657.186 ações, equivalentes a 5,89% do capital social.
A companhia também prorrogou o prazo para o exercício da subscrição prioritária até 23 de julho de 2025.
Não é a primeira vez que a empresa de capital aberto é alvo de pedidos de falência envolvendo litígios de imóveis com pessoas físicas
O julgamento foi encerrado com um empate.
A Esh Capital já chegou a deter 20% do capital social da Gafisa.
Os imóveis estão localizados no bairro Itaim Bibi, região nobre da capital de São Paulo.
Essa decisão foi uma resposta ao pedido de tutela de urgência em caráter antecedente feito pela Gafisa.
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