Vale (VALE3) conclui a 19ª descaracterização e avança 63% no programa de barragens
Campo Grande é a primeira barragem a montante do Complexo Mariana a ser descaracterizada.
A Fitch melhorou nesta terça-feira (29) a perspectiva da nota de crédito da Vale (VALE3), de estável para positiva. A revisão é fruto da conclusão do acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
💲 Na avaliação da Fitch, "o acordo mitiga as incertezas, com saídas de caixa definidas e mais administráveis relacionadas à reparação integral dos acidentes de Mariana e Brumadinho, as quais não prejudicam o perfil financeiro da Vale".
Além disso, há a expectativa de que o acordo reduza a possibilidade de penalidades adicionais, como a que poderia vir da ação coletiva apresentada por vítimas da tragédia no Reino Unido. Afinal, um dos argumentos da ação é de que não havia uma solução final para o assunto no Brasil.
O acordo final de reparação de danos de Mariana foi assinado na última sexta-feira (25) pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco e o governo federal.
O acordo soma R$ 170 bilhões, sendo que R$ 38 bilhões já foram desembolsados pelas empresas, R$ 32 bilhões dizem respeito a obrigações da Samarco e os outros R$ 100 bilhões serão pagos em conjunto pelas três mineradoras em um prazo de 20 anos.
Para a Fitch, "os desembolsos resultantes esperados são significativos, mas administráveis, considerando a posição de caixa da Vale, seu acesso ao mercado e o cronograma de pagamento".
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Diante disso, a agência de classificação de risco acredita que a Vale "continuará comprometida em preservar um perfil de baixa alavancagem e que gerará fluxos de caixa fortes, enquanto administra preços mais baixos de minério de ferro e equilibra oportunidades de crescimento e de retorno aos acionistas".
A projeção da Fitch é de uma dívida líquida média de US$ 10,4 bilhões entre 2024 e 2026.
⚒️ A Fitch também destacou o "aumento da escala e da diversificação da companhia em um mix de produtos ferrosos de maior valor agregado". Por isso, ao melhorar a perspectiva, reafirmou a nota de crédito da Vale em BBB.
A agência de classificação de risco citou o plano da companhia de produzir de 340 milhões a 360 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, sendo 85% de alta qualidade, além da expectativa de ampliar a produção de metais básicos como cobre e níquel.
Por isso, projeta um Ebitda de US$ 15,6 bilhões em 2024 e US$ 13,2 bilhões em 2025.
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Atualmente, a frota total de caminhões fora de estrada da Vale na região varia entre 130 e 140 unidades, somando autônomos e convencionais.
Dividendos da semana somam quase R$ 50 bilhões e chegam a R$ 4,36 por ação.
A mineradora voltou a ser destaque pelo 5º pregão consecutivo, se consolidando como a ação mais negociada do dia.
A Justiça do Rio de Janeiro julgou improcedentes os embargos apresentados pela mineradora.
O principal índice da bolsa brasileira subiu 0,41%, fechando aos 161.755,18 pontos. Na máxima, o Ibovespa chegou próximo dos 162 mil pontos.
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