ETF para Amazônia terá títulos de renda fixa de bancos públicos na composição

A expectativa é que o ETF Amazônia comece a ser negociado na B3 antes da COP30.

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Publicado em 26/07/2024 às 10:15h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 26/07/2024 às 10:15h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
Os ETFs são um tipo de investimento que surgiu nos EUA na transição entre as décadas de 1980 e 1990 (Shutterstock)
Os ETFs são um tipo de investimento que surgiu nos EUA na transição entre as décadas de 1980 e 1990 (Shutterstock)

Em um passo importante para a sustentabilidade da Amazônia, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil (BBDC4), Caixa Econômica Federal (CXSE3) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) anunciaram a criação de um ETF, um novo tipo de fundo de investimento para financiar projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região.

🪙 “O ETF Amazônia para Todos buscará democratizar o acesso a investimentos sustentáveis, combinando o uso de recursos com incentivos baseados em resultados. (Ademais) promovendo a diversificação e o aumento da base de investidores nos mercados doméstico e internacional", diz a nota divulgadas pelos bancos.

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A expectativa é que o ETF Amazônia comece a ser negociado na B3 antes da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), marcada para novembro de 2025 em Belém. Essa nova modalidade de investimento, popular em diversos mercados internacionais, visa direcionar recursos para projetos sustentáveis na Amazônia.

🗣️ Segundo o documento dos bancos, a carteira do ETF Amazônia será composta por títulos de renda fixa emitidos por bancos públicos como BNDES, BB e Caixa. Já o retorno para os investidores será atrelado a um índice de referência, ainda a ser aprovado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Com isso, toda a captação será direcionada para financiar projetos sustentáveis na Amazônia.

Vale ressaltar que os ETFs são um tipo de investimento que surgiu nos Estados Unidos na transição entre as décadas de 1980 e 1990. Atualmente, eles são comuns em mercados de capitais ao redor do mundo. A proposta apresentada prevê que a negociação ocorra na Bolsa de Valores de São Paulo, também conhecida como B3.