Esta empresa quer lançar IPO para sua unidade de soluções agrícolas, veja

A medida faz parte de uma reestruturação mais ampla da companhia.

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Publicado em 26/09/2024 às 10:01h - Atualizado Agora Publicado em 26/09/2024 às 10:01h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A empresa também implementará um plano para aumentar a lucratividade (Imagem: Shutterstock)
A empresa também implementará um plano para aumentar a lucratividade (Imagem: Shutterstock)

A gigante química Basf anunciou que está estudando a possibilidade de realizar uma IPO (oferta pública inicial) de sua unidade de soluções agrícolas. Essa medida faz parte de uma reestruturação mais ampla da empresa, com o objetivo de concentrar seus esforços em seus negócios principais.

🔎 A Basf anunciou que uma das opções em estudo é tornar sua unidade de agronegócios, responsável pela produção de sementes, herbicidas e fungicidas, uma empresa independente, listada em bolsa. A companhia espera finalizar os processos de separação jurídica e de planejamento financeiro até 2027.

Como parte de sua nova estratégia, a Basf iniciará um processo para vender sua divisão de tintas decorativas no Brasil. Além disso, a empresa buscará parcerias para fortalecer seu negócio de materiais para baterias, que enfrenta desafios devido à desaceleração da demanda por veículos elétricos.

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💻 Com o objetivo de reverter os impactos da baixa demanda e dos altos custos nos últimos trimestres, a companhia também implementará um plano para aumentar a lucratividade e a geração de caixa nos próximos quatro anos. Essa estratégia envolve a redução de investimentos e a otimização de custos em todas as áreas da operação.

Vale lembrar que, a combinação da desaceleração econômica na China e na Europa, somada aos efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia e suas consequências para os custos de energia e matérias-primas, resultou em uma queda nos lucros da companhia.

💸 Em seu comunicado, a Basf estimou ainda que a descontinuação do negócio de petróleo e gás resultará em um recebimento de caixa de cerca de 2 bilhões de euros, o equivalente a US$ 2,23 bilhões.

Além das mudanças em seu portfólio, a companhia anunciou uma redução em seu pagamento de dividendos. A partir de 2025, os acionistas receberão um dividendo anual de, no mínimo, 2,25 euros por ação, valor inferior aos 3,40 euros pagos em 2023.