Engie (EGIE3) e Taesa (TAEE11) são destaques em leilão com aportes bilionários
A Engie garantiu o Lote 1, que envolve a construção de novas linhas de transmissão e subestações em cinco estados do Brasil.
🚨 No mais recente leilão de transmissão de energia, realizado pelo governo federal, a Engie Brasil (EGIE3) se consolidou como a grande vencedora, ao arrematar o maior projeto do certame, com um investimento de aproximadamente R$ 2,9 bilhões.
O leilão faz parte de uma estratégia governamental para ampliar e modernizar a rede elétrica nacional, em resposta ao crescimento acelerado da geração de energia e ao aumento na demanda de consumo no país.
A Engie garantiu o Lote 1, que envolve a construção de novas linhas de transmissão e subestações em cinco estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil: Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e parte de Minas Gerais.
O compromisso inclui a instalação de infraestrutura crítica para reforçar o sistema elétrico dessas regiões, com um prazo de 60 meses para a conclusão dos trabalhos.
A empresa francesa ofereceu um deságio de 48,14% sobre a Receita Anual Permitida (RAP), valor que totaliza R$ 252,4 milhões.
A concorrência foi acirrada, com a participação de grandes players do setor elétrico, como Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE3), além de consórcios que incluíam o fundo Warehouse do BTG Pactual (BPAC11) e empresas como Alupar (ALUP11), Cymi e Acciona.
Com o novo empreendimento, a Engie visa não apenas fortalecer sua presença no setor de transmissão de energia no Brasil, mas também contribuir para a geração de aproximadamente 5,8 mil empregos diretos, um impacto significativo para a economia das regiões beneficiadas.
O projeto é considerado estratégico para garantir a segurança energética e melhorar a capacidade de fornecimento em estados que possuem grande concentração industrial e agrícola.
Taesa volta a arrematar
Além do Lote 1, outros dois projetos importantes foram arrematados no leilão, que deverá movimentar um total de R$ 3,3 bilhões em investimentos.
💲 A Taesa (TAEE11) foi a vencedora do Lote 3, garantindo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 17,76 milhões, com um deságio de 53,45%.
O projeto da Taesa envolve a construção de uma subestação no estado de São Paulo, com um aporte previsto de R$ 244 milhões.
Este projeto faz parte de um plano mais amplo da empresa para expandir sua atuação em infraestrutura de transmissão no Sudeste, região que responde por uma parcela significativa da demanda energética do país.
Outro destaque do leilão foi a Cox Brasil, que arrematou o Lote 4 com uma oferta de deságio de 55,56% sobre o RAP, equivalente a R$ 12,6 milhões.
A empresa será responsável pela construção de uma subestação no estado da Bahia, com um investimento estimado em R$ 168,24 milhões.
A obra deverá reforçar o sistema elétrico do Nordeste, uma região que vem experimentando forte crescimento econômico nos últimos anos, com destaque para os setores de energias renováveis e indústria.
Este leilão de transmissão é o segundo promovido pelo governo federal em 2024, dando sequência a um plano de expansão da infraestrutura elétrica no Brasil.
O primeiro certame do ano ocorreu em março e envolveu a licitação de 15 lotes, com investimentos totais de R$ 18,2 bilhões.
A disputa foi marcada pela forte atuação de grandes companhias como Eletrobras e BTG Pactual, que saíram como principais vencedoras.
Com a crescente demanda por energia no Brasil, impulsionada pelo avanço da industrialização, urbanização e pela transição para energias mais limpas, o governo tem intensificado os esforços para garantir uma infraestrutura de transmissão robusta e confiável.
Novos leilões
📊 Segundo o Ministério de Minas e Energia, está previsto pelo menos mais um leilão de transmissão até o final de 2024, além de outros três nos anos subsequentes.
O calendário divulgado pelo governo prevê um certame em outubro de 2025 e outros dois em 2026, nos meses de abril e outubro, consolidando o compromisso de modernizar a rede elétrica do país.
A importância desses leilões para o setor elétrico brasileiro não pode ser subestimada.
Além de atrair investimentos bilionários, eles são fundamentais para assegurar a estabilidade e a eficiência da rede elétrica, especialmente em um cenário de rápida expansão da geração de energia e de aumento da demanda por eletricidade, impulsionado tanto pelo setor produtivo quanto pelo consumo residencial.
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