Embraer (EMBR3) despenca e depois dispara após Trump ‘pegar leve’ com aviões
A princípio, a notícia foi mal recebida pelos investidores. Às 15h (horário de Brasília), EMBR3 subia 0,71%, sendo negociada a R$ 69,23.

🚨 As ações da Embraer (EMBR3) viveram um verdadeiro “vai e vem” nesta terça-feira (30), com direito a queda abrupta e posterior disparada em leilão.
O motivo foi a publicação de um novo decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que implementa uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros — elevando o imposto total para 50%.
A princípio, a notícia foi mal recebida pelos investidores. Às 15h (horário de Brasília), EMBR3 subia 0,71%, sendo negociada a R$ 69,23.
Apenas dez minutos depois, a ação recuava 2,39%, a R$ 67,10. A tendência de baixa continuou até as 15h25, com queda de 1,69%. No entanto, por volta das 15h43, o papel entrou em leilão com sinal de forte alta, cotado a R$ 73, em valorização de 6,21%.
Exceção no decreto salvou o dia
A virada de humor do mercado veio após a leitura detalhada do decreto. Apesar do aumento tarifário, o documento deixou claro que “aeronaves civis, seus motores, peças e componentes” não serão afetados pela medida — o que, na prática, alivia consideravelmente o impacto sobre a Embraer.
A fabricante brasileira tem forte presença no mercado norte-americano e poderia ser uma das maiores prejudicadas pelas novas taxas.
A reação inicial refletiu esse temor, mas a exceção técnica deu novo fôlego às ações e afastou a possibilidade de queda acentuada nas receitas da empresa com exportações.
Na segunda-feira (28), as ações da Embraer já haviam subido cerca de 4%, refletindo otimismo com a articulação entre a empresa e o governo brasileiro para buscar a exclusão da companhia do pacote tarifário.
📊 O mercado, agora, volta suas atenções para os desdobramentos diplomáticos e possíveis impactos secundários da medida nos próximos dias.

EMBR3
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