Em contragolpe, família fundadora da Tok&Stok tenta comprar Mobly
Novidade representa revés no contrato de união das duas companhias

Os fundadores da Tok&Stok fizeram uma oferta para assumir o controle da Mobly. A família Drubule pretende fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA, na sigla em inglês) para ter a maioria das ações, mas manter os papéis também na bolsa de valores.
🪑 Segundo apurou o jornal Valor Econômico, os planos são da aquisição de até 85 milhões de ações. Esse montante representa um total de 69% do capital social da varejista de móveis.
A oferta feita pela família foi de R$ 0,68 por ação com pagamento em dinheiro. Esse valor representa metade da cotação da Mobly no fechamento do pregão da última sexta-feira (28).
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Os interessados argumentam que a companhia está queimando caixa, não tem liquidez na bolsa e que não há outras propostas de aquisição no mercado. Por isso, eles acreditam que esse seja o valor ideal para adquirir os papéis.
No acumulado dos últimos 12 meses, as ações da Mobly acumulam uma baixa de 35% na bolsa de valores brasileira. Desde janeiro, os papéis recuaram mais de 7% na B3.
Um revés
🖊️ A proposta de OPA representa um revés no acordo feito pelas duas companhias em 2022. Nesta ocasião, houve a assinatura de um acordo de fusão das operações da Mobly e Tok&Stok.
A transação avaliou a Tok em mais de R$ 110 milhões, enquanto a Mobly estava na casa de R$ 322 milhões. O acordo foi fechado com base na troca de ações entre os entes que compunham as empresas.
“É uma transação sem troca de caixa, sem preço de tela, em que a gente buscou atribuir valores às empresas conforme as mesmas variáveis, como múltiplo de margem, de receita, valor patrimonial”, disse Marcelo Marques, CFO da Mobly, na época.
No ano passado, a Mobly assumiu de vez o controle da Stok, concluindo o processo que se arrastou por mais de dois anos. Assim, a marca passou a ser responsável por cerca de 70 lojas físicas de cada uma das duas subsidiárias.

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