Downgrade: entenda o que aconteceu no voo de Ingrid Guimarães e como se defender
American Airlines diz que está em contato com atriz

A atriz Ingrid Guimarães fez um relato público nesta semana sobre uma situação que aconteceu em seu voo dos Estados Unidos para o Brasil. Segundo ela, os comissários de bordo da American Airlines queriam transferi-la de classe, o que gerou uma grande confusão dentro da aeronave.
✈️ Guimarães destacou que comprou uma passagem aérea na Economy Premium, uma classe intermediária no voo, mas foi solicitada que mudasse para a Economy. Depois de negar aos funcionários fazer a mudança, ela teria sido ameaçada.
“Foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer por minha causa”, comentou em vídeo publicado nas redes sociais. “Eu fiquei constrangida porque alguns brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. E é claro que, diante desse constrangimento público, acabei indo para a classe econômica”, completou.
A famosa também destacou que o único argumento que os funcionários usaram para solicitar a mudança foi que um assento da classe executiva estava quebrado, portanto, era preciso alocar o passageiro para o local de Ingrid. "Bad news, a senhora vai ter que ir para a classe econômica, porque terá que ceder seu lugar para uma pessoa da primeira classe”, lembrou ela.
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Depois que o caso ganhou repercussão nas redes sociais, a American Airlines se pronunciou. A companhia aérea disse que está em contato com a atriz para entender todo o ocorrido.
"Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os nossos passageiros. Um membro da nossa equipe está entrando em contato com a cliente para entender mais sobre sua experiência e resolver a questão", declarou a American Airlines por meio de nota à imprensa.
O que é downgrade?
📈 O caso de Ingrid Guimarães pode ser considerado um downgrade, uma manobra feita por companhias aéreas em que um viajante é colocado em uma classe inferior à que está em seu bilhete aéreo. Isso acontece principalmente quando a classe executiva ou econômica premium estão cheias, então a companhia precisa alocar os passageiros na economia comum.
No geral, as empresas oferecem um voucher como forma de indenização que pode ser usado como desconto em uma viagem futura. No caso da atriz, ela destacou que recebeu um cupom de 300 dólares, embora tenha reclamado da forma como o bilhete foi entregue a ela pela equipe da American Airlines.
Do ponto de vista jurídico, as empresas têm a prerrogativa de mudar o assento dos passageiros, a depender da necessidade. Caso o comandante necessite fazer um balanceamento de peso, por exemplo, pode ser pedido que algum passageiro troque de assento -eventualmente, também de classe.
No entanto, o CDC (Código de Defesa do Consumidor) garante que o consumidor seja ressarcido pelo prejuízo. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) também mantém a resolução nº 400, que prevê uma solução para este tipo de acontecimento.
“A ameaça de banimento da companhia e a tentativa de constrangê-la publicamente tornam a situação ainda mais grave. Há espaço para uma ação judicial que reivindique tanto danos materiais quanto morais”, explicou o advogado Rodrigo Alvim, especializado em direito do passageiro aéreo, ao portal R7.

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