Depois do Brasil, Elon Musk ataca governo da Austrália

Empresário classificou o governo como “fascista”

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Publicado em 13/09/2024 às 12:49h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 13/09/2024 às 12:49h Atualizado 2 meses atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)
(Imagem: Shutterstuck)

💻 A rede social X (antigo Twitter) tem enfrentado problemas em diversos países. Enquanto é investigada pela União Europeia por violação de leis digitais, no Brasil, a plataforma permanece bloqueada por não ter indicado um representante legal.

Nesta quinta-feira (12), o empresário Elon Musk, dono da plataforma, chamou o governo australiano de “fascista” por um projeto contra a desinformação. O governo projeta impor multa para plataformas de mídia que não impeçam o compartilhamento de conteúdos mentirosos.

A legislação em discussão prevê multa de 5% em relação à receita global da plataforma autuada. Haveria também a exigência de estabelecimento de condutas claro para evitar a desinformação nas redes.

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Desde o ano passado, o X também enfrenta outra disputa na Austrália, acusado de não colaborar com a Justiça em investigações de casos de exploração sexual infantil e aliciamento de menores por meio das redes sociais.

“Nos três meses após a mudança de propriedade do Twitter/X em outubro de 2022 [quando o empresário Elon Musk comprou a rede social], a detecção proativa de material de exploração sexual infantil caiu de 90% para 75%”, disse uma investigação da Comissão australiana.

Em setembro do ano passado, o X foi multado em US$ 610 mil por não ter respondido a notificações da justiça australiana. A rede social recorreu da decisão e disse que a notificação havia sido recebida pela gestão anterior, antes da compra por Musk.

Na maioria das disputas que enfrenta, Musk tem acusado os governos de praticarem censura. Por outro lado, a plataforma já bloqueou contas e perfis a pedidos de autoridades sem essa mesma acusação, caso da Índia e da Turquia.