CVC (CVCB3) sofre prejuízo 16,6% maior no terceiro trimestre
Companhia teve prejuízo de R$ 87,5 milhões no período, mas vê melhora nos negócios

A CVC (CVCB3) voltou a registrar prejuízo. O resultado foi negativo em R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre de 2023. Isto é, 16,6% maior que o prejuízo de R$ 75 milhões registrado no mesmo período de 2022.
Em balanço divulgado nesta sexta-feira (3), a CVC creditou o resultado negativo a três fatores principais: 1) impairment de ágio da Submarino Viagens, em decorrência da revisão do plano de negócios e da redução das operações em parcerias com a empresa, o que reduziu o valor recuperável; 2) marcação à mercado do bônus de subscrição e 3) impairment sobre ativos fiscais diferidos.
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A CVC diz que, não fossem esses fatores contábeis, teria tido um resultado positivo em R$ 36,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, "revertendo uma trajetória de prejuízos acumulados desde o início da pandemia". No balanço, a companhia fala em uma "melhoria qualitativa" das operações e do resultado financeiro, por meio de ações como a redução das despesas e a melhora do mix de vendas, em meio à recuperação do setor de turismo.
CVC amplia receita
No terceiro trimestre, a CVC ampliou a receita líquida em 11,3%, para R$ 375,8 milhões. As despesas gerais e administrativas caíram 22,7%, para R$ 172,6 milhões. Já as despesas de vendas saltaram 43,1%, para R$ 84,7 milhões, por causa de fatores como as despesas com marketing e cartão de crédito.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) despencou 61,2%, de R$ 50,7 milhões para R$ 19,7 milhões. A companhia diz, no entanto, que o Ebitda ajustado subiu 34,3%, de R$ 71,5 milhões para R$ 96,0 milhões. O Ebitda ajustado considera despesas com boletos e desconta os itens não recorrentes, como a baixa contábil referente à Submarino Viagens.
Com esses resultados, a CVC passou a acumular um prejuízo líquido de R$ 382,4 milhões nos nove primeiros meses de 2023. No mesmo período de 2022, o prejuízo líquido foi de R$ 336,7 milhões.

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