Conheça as novas regras do Pix e o que muda a partir de 1º novembro

Entre as principais alterações estão novos limites de transferência para dispositivos não cadastrados, que agora terão um teto de R$ 200 por operação.

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Publicado em 14/10/2024 às 11:17h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 14/10/2024 às 11:17h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
As mudanças nas regras do Pix refletem a crescente preocupação com a segurança no ambiente digital (Imagem: Shutterstock)
As mudanças nas regras do Pix refletem a crescente preocupação com a segurança no ambiente digital (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Banco Central (BC) está implementando uma série de mudanças nas regras do Pix a partir de novembro, com o objetivo de fortalecer a segurança do sistema e proteger os usuários contra fraudes.

Entre as principais alterações estão novos limites de transferência para dispositivos não cadastrados, que agora terão um teto de R$ 200 por operação e R$ 1.000 como limite diário.

Essas novas restrições só se aplicam a dispositivos não registrados previamente no banco, como celulares e computadores novos.

Para movimentar valores superiores a esses limites, será necessário realizar o cadastro do aparelho na instituição financeira, aumentando o controle sobre as transações.

Dispositivos já em uso com o Pix não serão afetados por essa exigência.

Segundo o BC, essas mudanças visam mitigar o risco de fraudes, como o roubo de dados de login e senha, e foram desenvolvidas em colaboração com especialistas do setor financeiro.

A expectativa é que a exigência de registro de dispositivos reduza significativamente a vulnerabilidade dos usuários.

Medidas de prevenção e novas responsabilidades para os bancos

Além das novas regras para os usuários, as instituições financeiras também deverão se adequar a requisitos mais rigorosos.

O Banco Central exigirá que os bancos aprimorem seus sistemas de gerenciamento de riscos, capazes de detectar movimentações atípicas ou suspeitas.

Isso inclui a necessidade de identificar transações que fogem do perfil comum do cliente, visando a prevenção de golpes.

Os bancos também serão obrigados a monitorar seus clientes a cada seis meses, verificando se há registros de envolvimento em fraudes.

Caso seja detectado algum comportamento suspeito, a instituição poderá tomar medidas como a aplicação de limites diferenciados para transações ou até o bloqueio temporário da conta.

Essas mudanças tornam os processos de segurança mais proativos, com foco na prevenção de prejuízos tanto para os clientes quanto para os bancos.

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Pix automático: A nova funcionalidade chega em 2025

Outra grande novidade que promete revolucionar o uso do Pix é o lançamento do Pix Automático, previsto para entrar em vigor em 2025.

O novo recurso permitirá que os usuários realizem pagamentos recorrentes, como contas de luz e mensalidades, de maneira semelhante ao débito automático.

O usuário poderá determinar um limite máximo para cada débito e cancelar a autorização a qualquer momento, oferecendo praticidade e segurança.

Inicialmente programado para outubro de 2024, o lançamento do Pix Automático foi adiado para 16 de junho de 2025, conforme o cronograma do Banco Central.

Essa funcionalidade deverá facilitar a vida dos usuários ao automatizar pagamentos recorrentes sem a necessidade de autenticação para cada transação, mantendo a conveniência e segurança já características do sistema Pix.

Impacto para os usuários

📲 As mudanças nas regras do Pix refletem a crescente preocupação com a segurança no ambiente digital.

A popularidade do sistema de pagamentos instantâneos fez com que ele se tornasse um alvo constante de golpes e fraudes. O reforço das medidas de segurança atende a uma demanda tanto dos consumidores quanto das instituições financeiras.

Com a introdução das novas regras, espera-se uma redução nos casos de fraudes e um uso mais seguro da ferramenta.

Para os usuários, especialmente aqueles que utilizam dispositivos novos, será fundamental registrar seus aparelhos para garantir a continuidade de transferências com valores mais elevados.

Já os bancos terão que investir em tecnologias e processos que tornem a experiência do cliente mais protegida, sem comprometer a agilidade que faz do Pix um dos meios de pagamento mais populares no Brasil.