Como funcionam os ETFs, novos investimentos lançados pelo Nubank

Primeiro dia teve avanço e recuo nos produtos da Nu Asset

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Publicado em 16/07/2024 às 15:27h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 16/07/2024 às 15:27h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Produtos reúnem diversos ativos em um único. Foto: Shutterstock
Produtos reúnem diversos ativos em um único. Foto: Shutterstock

Recentemente, o Nubank anunciou o lançamento de dois novos ETFs na bolsa de valores, focados em ativos de alta e baixa volatilidade. Os dois fundos de índices passaram a ser negociados nesta terça-feira (16) nos principais bancos e corretoras de investimentos por R$ 100.

O primeiro é o Nu Ibov Smart Low Volatilidade (LVOL11) e registrou um avanço de 0,4% durante a manhã e tarde. Já o segundo, o Smart High Beta (HIGH11) foi pelo caminho inverso e recuou 0,22% nas primeiras horas de negociação.

Ao que tudo indica, os produtos tiveram um desempenho muito próximo do que esperava a Nu Asset, vertical responsável pela gestão de ativos, que apostou em um produto mais agressivo e outro mais conservador.

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No geral, os ETF funcionam como um fundo de investimento que tem como referência um índice da bolsa de valores. O mais conhecido entre eles é o Ibovespa (IBOV), que replica o movimento do principal índice da bolsa de valores do Brasil.

No caso do Nubank, o LVOL11 reúne ações que tem um histórico de pouca volatidade, caso de Itausa (ITSA4) que variou apenas 0,7% desde o início do ano, em uma estratégia de longo prazo. O HIGH11, por sua vez, faz apostas com benefícios de curto e médio longo prazo, caso da Equatorial Energia (EQTL3), que avançou 6% no último ano, mas tem sido uma das companhias mais comentadas atualmente por diversos fatores.

“São duas ferramentas para capturar os ciclos de alta da bolsa. O LVOL11 tem uma cesta de ações construída para quem busca menos volatilidade e olha mais para o longo prazo. Já o HIGH11 é mais tático para quem deseja tomar mais risco e aproveitar um momento específico do mercado com um retorno melhor”, destacou Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nus Asset.

ETF para todos os gostos

O mercado de ETFs no Brasil oferece produtos de diferentes composições, de ativos de renda até os criptoativos que são alguns dos mais voláteis do mercado financeiro.

Segundo levantamento da Quantum Finance, o ETF com maior rentabilidade no primeiro semestre deste ano foi o Hashdex Ethereum (ETHE11), que avançou 65,25% no intervalo de seis meses. O portfólio do produto mescla a segunda principal criptomoeda do mercado com ativos de renda fixa para equilibrar os ganhos e perdas.

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