Caneta contra obesidade 100% brasileira chega às farmácias com preço mais baixo
Batizada de Olire, a novidade representa um avanço para o mercado brasileiro de medicamentos voltados ao controle de peso.

🚨 A farmacêutica brasileira EMS iniciou na última segunda-feira (4) a comercialização da primeira caneta injetável contra obesidade desenvolvida e fabricada no Brasil.
Batizada de Olire, a novidade representa um avanço significativo para o mercado de medicamentos voltados ao controle de peso, sendo também uma alternativa mais acessível em relação aos produtos atualmente disponíveis.
A empresa também lançou o Lirux, caneta à base do mesmo princípio ativo, mas voltada para o tratamento do diabetes tipo 2.
O que é o Olire?
O Olire contém liraglutida, uma substância da classe dos análogos de GLP-1 (glucagon-like peptide-1), usada clinicamente para redução de apetite, melhora de marcadores metabólicos e controle do peso corporal. Segundo a EMS, o produto:
- Não é genérico, embora utilize ingrediente ativo já conhecido;
- Foi aprovado como um novo medicamento pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
- É fruto de tecnologia nacional exclusiva.
“Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no país”, destacou a empresa em nota.
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Preço e disponibilidade
Os produtos da EMS terão preço inicial de R$ 307,26 e, de acordo com a farmacêutica, serão comercializados com valores 10% a 20% mais baixos do que os medicamentos de referência — como Saxenda ou Victoza, ambos da Novo Nordisk. A previsão da companhia é:
- Produzir 200 mil canetas ainda em 2025;
- Disponibilizar mais de 500 mil unidades em 12 meses.
Como usar?
Tanto o Olire quanto o Lirux devem ser aplicados uma vez ao dia, independentemente das refeições, por injeção subcutânea no abdômen, coxa ou braço.
Apesar da semelhança na aplicação com outros medicamentos já presentes no mercado, a EMS reforça que o Olire é voltado exclusivamente para o tratamento da obesidade, enquanto o Lirux é indicado para pacientes com diabetes tipo 2.
Com a aprovação da Anvisa no fim de dezembro de 2024, a EMS se tornou a primeira fabricante 100% brasileira a entrar no mercado global de análogos de GLP-1, um dos segmentos que mais cresce na indústria farmacêutica.
A empresa também revelou que já está em estágio avançado de desenvolvimento para lançar, em 2026, canetas com semaglutida — princípio ativo de medicamentos como Ozempic e Wegovy —, cuja patente está próxima de expirar no Brasil.
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Liraglutida vs. Semaglutida: qual a diferença?
Ambas as substâncias — liraglutida e semaglutida — pertencem à classe dos análogos de GLP-1, compostos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade.
Elas atuam de maneira semelhante no organismo, promovendo saciedade, reduzindo o apetite e ajudando no controle glicêmico.
No entanto, apresentam diferenças importantes em relação à frequência de uso, indicação principal e exemplos de medicamentos de referência.
A liraglutida, princípio ativo presente nas novas canetas Olire e Lirux da EMS, é de uso diário.
Os medicamentos mais conhecidos com essa substância são o Saxenda, indicado para controle de peso, e o Victoza, focado no tratamento do diabetes tipo 2.
Já a semaglutida — ainda não produzida pela EMS, mas com lançamento previsto para 2026 — é de uso semanal.
Os medicamentos mais populares com esse princípio ativo são o Ozempic e o Wegovy, ambos amplamente utilizados para o controle glicêmico e emagrecimento.
Segundo estudos clínicos, a liraglutida pode proporcionar uma perda de peso de até 6% ao longo de 12 semanas, desde que acompanhada de orientação médica, alimentação equilibrada e prática regular de atividade física.
Novidade no mercado brasileiro
O lançamento da EMS representa um marco para o setor farmacêutico nacional, colocando o Brasil na rota da produção de medicamentos avançados voltados à obesidade e ao diabetes.
💲 Além disso, a promessa de preços mais competitivos amplia o acesso de pacientes brasileiros a terapias modernas que, até então, dependiam quase exclusivamente de importação ou produtos de laboratórios estrangeiros.

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