Petz (PETZ3) e Cobasi: Cade aprova fusão, mas só com a venda de 26 lojas
Lojas ficam em São Paulo e respondem por 3,3% do faturamento da companhia combinada.
📊 A fusão entre a Petz (PETZ3) e a Cobasi, que resultará na maior empresa do setor de produtos para animais de estimação no Brasil, já está despertando preocupações sobre o impacto competitivo da operação e precisará ser analisada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Uma fonte do órgão, falando sob condição de anonimato, indicou ao Broadcast que é pouco provável que um caso de tal magnitude seja aprovado sem algum tipo de restrição.
Embora as análises ainda sejam preliminares, pois as empresas assinaram o memorando de entendimentos apenas na sexta-feira (19), a expectativa é de que o negócio resulte em várias sobreposições, o que pode exigir medidas corretivas localizadas.
O foco principal será determinar quais lojas precisarão ser vendidas, especialmente considerando que as análises antitruste tendem a ser feitas cidade por cidade e até mesmo bairro por bairro em municípios mais populosos.
Em uma teleconferência sobre a fusão com a Cobasi, o CEO da Petz, Sergio Zimerman, demonstrou otimismo em relação à avaliação pelo Cade e indicou que quaisquer medidas corretivas que possam surgir não devem ser significativamente prejudiciais.
O CEO da Cobasi, Paulo Nassar, compartilhou da mesma visão, destacando que a participação combinada das empresas no mercado é relativamente baixa, o que pode sugerir que as restrições impostas pelo Cade serão leves.
📈 Essas declarações refletem a confiança dos executivos de que a fusão será aprovada, mas também reconhecem a possibilidade de que o Cade imponha algumas condições para garantir a manutenção da concorrência no setor.
O processo de análise pelo Cade pode levar até 240 dias para decisões em casos normais e até 330 dias em casos mais complexos, dependendo da avaliação da Superintendência-Geral do órgão.
Lojas ficam em São Paulo e respondem por 3,3% do faturamento da companhia combinada.
Segundo a petição, a Petlove argumenta ser a candidata mais qualificada para adquirir os ativos que forem colocados à venda.
As vendas no canal físico atingiram R$ 583,220 milhões, alta de 8,1%.
A proposta, que criaria um grupo com faturamento anual estimado em R$ 7 bilhões, tem enfrentado resistência de concorrentes como a Petlove.
O órgão concorrencial vai realizar um novo estudo sobre a estrutura do mercado de varejo pet.
Com mais de 50 milhões de ações sob gestão, XP atingiu uma participação de 10,85% na Petz.
Companhia diz que fusão trará "graves prejuízos" à concorrência e aos consumidores do segmento pet.
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (2) e ainda precisa aguardar um prazo de 15 dias para eventuais contestações.
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