Braskem (BRKM5): Vendas caem no Brasil em 2023
A petroquímica terminou o ano com uma taxa de utilização abaixo da média histórica

A Braskem (BRKM5) registrou uma redução das vendas de resina e principais químicos no Brasil em 2023. A taxa de utilização das centrais petroquímicas da companhia também caiu, em razão principalmente de um cenário externo desafiador.
📉 Em relatório de produção e vendas publicado nesta segunda-feira (19), a Braskem disse que "as taxas de utilização das unidades industriais da companhia e da indústria permaneceram em patamares abaixo da média histórica em função do desequilíbrio entre oferta e demanda global".
A taxa recuou de 78% em 2022 para 71% em 2023 nas centrais petroquímicas mantidas pela companhia no Brasil, devido ao menor crescimento da demanda global e também por causa de uma parada programada de manutenção na central petroquímica da Bahia de cerca de 50 dias no fim do ano. No quarto trimestre, portanto, a taxa de utilização foi de 66%.
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Em 2023, a companhia já havia explicado que as perspectivas eram negativas porque o aumento da demanda que era esperado para o período não se concretizou, mas também por causa da entrada de novos players no mercado internacional. A queda dos preços dos produtos e a alta dos insumos também afetou o setor.
Vendas
Diante desse cenário, as vendas internas e externas de resina da Braskem caíram em 2023. O recuo foi de 5% no mercado brasileiro e de 3% nas exportações. Já as vendas de principais químicos caíram 17% no Brasil, mas tiveram uma alta de 7% nas exportações.
⛽ "Na comparação anual, as exportações de principais químicos cresceram devido ao aumento no volume de vendas de gasolina, benzeno e tolueno devido a melhores oportunidades no mercado internacional", explicou a Braskem.
No quarto trimestre de 2023, as vendas domésticas de resina caíram 9%, mas as exportações subiram 8%, na comparação com o mesmo período de 2022. No caso dos principais químicos, o resultado foi negativo em 15% no mercado doméstico e positivo em 10% nas exportações.

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