Braskem (BRKM5) e Petrobras (PETR4) fecham acordo para expandir produção no RJ
O projeto prevê a ampliação da produção de eteno na central petroquímica de Duque de Caxias, com um investimento inicial de R$ 233 milhões.
🚨 A Braskem (BRKM5) anunciou nesta quinta-feira (27), um novo acordo com a Petrobras (PETR4) para impulsionar sua capacidade produtiva no estado do Rio de Janeiro.
O projeto prevê a ampliação da produção de eteno na central petroquímica de Duque de Caxias, com um investimento inicial de R$ 233 milhões apenas em estudos de engenharia.
A iniciativa tem potencial para adicionar 220 mil toneladas anuais à capacidade de produção de eteno, além de volumes correspondentes de polietileno, fortalecendo a posição da Braskem no setor petroquímico nacional.
Para viabilizar essa expansão, a empresa contará com o fornecimento de etano pela Petrobras, aproveitando a crescente oferta de gás natural no Brasil.
Expansão estratégica e incentivos fiscais
Além da parceria com a Petrobras, a Braskem pretende captar recursos por meio do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que concede um crédito presumido de 1,5% sobre PIS/COFINS para investimentos que ampliem a capacidade instalada do setor químico no país.
Essa medida pode reduzir a carga tributária sobre o projeto e viabilizar sua execução de forma mais competitiva.
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Desafios e oportunidades
A ampliação da produção no Rio de Janeiro pode gerar efeitos positivos tanto para a Braskem quanto para a indústria petroquímica brasileira como um todo.
O aumento da capacidade produtiva fortalece a cadeia de suprimentos, pode impulsionar a geração de empregos na região e tornar o mercado nacional mais competitivo.
A Braskem divulgou recentemente um prejuízo de R$ 5,65 bilhões no quarto trimestre, o que reforça a importância de novos projetos para a sustentabilidade financeira da companhia.
O acordo com a Petrobras pode representar um passo estratégico para mitigar desafios e ampliar a participação da empresa no mercado de petroquímicos.
A parceria entre Braskem e Petrobras ainda deve passar por novas etapas antes de se concretizar totalmente, mas o avanço no planejamento sinaliza um movimento relevante para a indústria química brasileira.
📈 A expectativa é que, com o crescimento da oferta de gás natural, outras iniciativas do setor possam surgir nos próximos anos, consolidando o Brasil como um polo estratégico de produção petroquímica.
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