BrasilAgro (AGRO3) inicia safra 2024/2025 com lucro de R$ 97,4 milhões

🌱 A BrasilAgro (AGRO3) registrou um lucro líquido de R$ 97,4 milhões no início da safra 2024/2025, período equivalente ao terceiro trimestre do ano (3T24), conforme resultados divulgados nesta quarta-feira (6).

Já o ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de 169,4 milhões no trimestre, com margem de 37%, resultado que reflete uma receita líquida de R$ 454,6 milhões.

Isso porque a BrasilAgro gerou receitas ao gerar R$ 129,3 milhões com a venda de suas fazendas, além de R$ 325,3 milhões com vendas de produtos agrícolas.

No primeiro trimestre da nova safra, o valor de mercado das fazendas da empresa foi atualizado para R$ 2,9 bilhões, após avaliação interna anual.

O valor atual do hectare médio útil das áreas próprias da Companhia é R$ 22.113,10 (taxa CAGR de 13,1% nos últimos cinco anos).

Cabe ressaltar, que o valor das propriedades na avaliação interna é dado em sacas de soja e o preço médio utilizado na avaliação foi de R$ 104,75 por saca.

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Previsões para a nova safra da BrasilAgro

A empresa começou o plantio dos grãos da safra 2024/2025 e, até o momento, tem 34% da soja plantada. Vale destacar que 76% da soja do estado do Mato Grosso foi plantada dentro da janela ótima de plantio. 

As previsões climáticas continuam indicando um ano de La Niña fraco, caracterizado pela melhor distribuição das chuvas nas regiões em que a empresa atua.

Diante de um cenário favorável para o milho, com expectativa de melhores preços, a companhia optou por expandir a área destinada ao milho safrinha.

⛈️ Em razão das condições climáticas no Mato Grosso, com o atraso das chuvas dentro da janela ideal de plantio, a BrasilAgro reduziu em 1,6 mil hectares a área destinada ao algodão, migrando para o cultivo de soja. 

Apesar desse ajuste, a área total plantada apresentou um crescimento de 3% em relação à safra anterior e um desvio de 1% em comparação à estimativa inicial.

A revisão do mix de culturas resultará em um incremento projetado de 4% na produção total de grãos e algodão. Esse resultado é decorrente, principalmente, do aumento de 43% na produção estimada de milho safrinha, quando comparada à projeção inicial.