Brasil ocupa o 2º lugar na lista de países com maior juro real; veja ranking
O país supera apenas a Rússia.
Em sua reunião realizada na última quarta-feira, 18, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, fixando-a em 10,75% ao ano. Essa decisão marca o fim de um ciclo de reduções e representa o primeiro aumento da taxa básica de juros desde agosto de 2022.
🏦Com essa nova taxa, o Brasil assume a segunda posição no ranking mundial de países com os maiores juros reais, superado apenas pela Rússia e posicionando-se acima de economias emergentes como Turquia, México, Indonésia e Índia. A posição do Brasil no ranking é resultado de uma análise realizada pela MoneYou, empresa especializada em investimentos, que avalia os 40 principais países do mercado global de renda fixa.
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A pesquisa, que utiliza modelos de simulação, considera um histórico de 25 anos. Além do ranking de juros reais, a MoneYou também elabora um ranking comparativo das taxas de juros nominais de 40 países. Nessa classificação, o Brasil divide a quarta posição com Colômbia e México, ficando atrás de Turquia, Argentina e Rússia.
📉 De acordo com o levantamento da MoneYou, a tendência global é de redução das taxas de juros, com mais de 52% dos países analisados tendo promovido cortes em suas últimas decisões monetárias. Além disso, outros 40% optaram por manter os níveis atuais, e apenas 2,5% aumentaram suas taxas.
Veja o ranking de países com as maiores taxas de juros reais:
- Rússia: 9,05%;
- Brasil: 7,33%;
- Turquia: 5,47%;
- México: 5,45%;
- Indonésia: 4,37%;
- Índia: 3,08%;
- África do Sul: 2,96%;
- Colômbia: 2,37%;
- Tailândia: 2,03%;
- Hungria: 1,98%;
- Filipinas: 1,91%;
- Itália: 1,81%;
- Dinamarca: 1,69%;
- Israel: 1,63%;
- República Checa: 1,38%;
- Nova Zelândia: 1,34%;
- Reino Unido: 1,26%;
- Malásia: 1,20%;
- Portugal: 1,10%;
- Coreia do Sul: 1,05%;
- Estados Unidos: 0,98%;
- França: 0,97%;
- Alemanha: 0,75%;
- China: 0,71%;
- Suécia: 0,60%;
- Cingapura: 0,58%;
- Áustria: 0,55%;
- Hong Kong: 0,51%;
- Espanha: 0,49%;
- Chile: 0,29%;
- Grécia: -0,19%;
- Austrália: -0,20%;
- Suíça: -0,37%;
- Bélgica: -0,52%;
- Polônia: -0,54%;
- Holanda: -0,54%;
- Canadá: -0,74%;
- Taiwan: -1,10%;
- Japão: -1,73%;
- Argentina: -33,92%.
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