Brasil ocupa o 2º lugar na lista de países com maior juro real; veja ranking

O país supera apenas a Rússia.

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Publicado em 19/09/2024 às 10:39h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 19/09/2024 às 10:39h Atualizado 2 meses atrás por Elanny Vlaxio
O ranking é resultado de uma análise realizada pela MoneYou (Imagem: Shutterstock)
O ranking é resultado de uma análise realizada pela MoneYou (Imagem: Shutterstock)

Em sua reunião realizada na última quarta-feira, 18, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, fixando-a em 10,75% ao ano. Essa decisão marca o fim de um ciclo de reduções e representa o primeiro aumento da taxa básica de juros desde agosto de 2022.

🏦Com essa nova taxa, o Brasil assume a segunda posição no ranking mundial de países com os maiores juros reais, superado apenas pela Rússia e posicionando-se acima de economias emergentes como Turquia, México, Indonésia e Índia. A posição do Brasil no ranking é resultado de uma análise realizada pela MoneYou, empresa especializada em investimentos, que avalia os 40 principais países do mercado global de renda fixa.

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A pesquisa, que utiliza modelos de simulação, considera um histórico de 25 anos. Além do ranking de juros reais, a MoneYou também elabora um ranking comparativo das taxas de juros nominais de 40 países. Nessa classificação, o Brasil divide a quarta posição com Colômbia e México, ficando atrás de Turquia, Argentina e Rússia.

📉 De acordo com o levantamento da MoneYou, a tendência global é de redução das taxas de juros, com mais de 52% dos países analisados tendo promovido cortes em suas últimas decisões monetárias. Além disso, outros 40% optaram por manter os níveis atuais, e apenas 2,5% aumentaram suas taxas.

Veja o ranking de países com as maiores taxas de juros reais:

  • Rússia: 9,05%;
  • Brasil: 7,33%;
  • Turquia: 5,47%;
  • México: 5,45%;
  • Indonésia: 4,37%;
  • Índia: 3,08%;
  • África do Sul: 2,96%;
  • Colômbia: 2,37%;
  • Tailândia: 2,03%;
  • Hungria: 1,98%;
  • Filipinas: 1,91%;
  • Itália: 1,81%;
  • Dinamarca: 1,69%;
  • Israel: 1,63%;
  • República Checa: 1,38%;
  • Nova Zelândia: 1,34%;
  • Reino Unido: 1,26%;
  • Malásia: 1,20%;
  • Portugal: 1,10%;
  • Coreia do Sul: 1,05%;
  • Estados Unidos: 0,98%;
  • França: 0,97%;
  • Alemanha: 0,75%;
  • China: 0,71%;
  • Suécia: 0,60%;
  • Cingapura: 0,58%;
  • Áustria: 0,55%;
  • Hong Kong: 0,51%;
  • Espanha: 0,49%;
  • Chile: 0,29%;
  • Grécia: -0,19%;
  • Austrália: -0,20%;
  • Suíça: -0,37%;
  • Bélgica: -0,52%;
  • Polônia: -0,54%;
  • Holanda: -0,54%;
  • Canadá: -0,74%;
  • Taiwan: -1,10%;
  • Japão: -1,73%;
  • Argentina: -33,92%.