Bolsa de valores do Rio de Janeiro ganha novo fôlego com decreto
O prefeito da cidade pretende promover estudos de viabilidade financeira e operacional.

💸 No 1º dia de seu novo mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), apresentou propostas para estimular o setor financeiro na cidade, com foco na nova bolsa de valores, a Base Exchange. "Decreto é vontade política. Não acelera reguladores. Mas ajuda a tranquilizar mercado e leva mensagem positiva", disse Claudio Pracownik, diretor-executivo da Base Exchange, ao "Valor Econômico".
Por meio do decreto, o prefeito pretende promover estudos de viabilidade financeira e operacional, que serão realizados por diferentes secretarias municipais, com o objetivo de fomentar a recuperação das atividades do mercado financeiro e de capitais na cidade.
🔨 Além disso, a prefeitura do Rio criou um grupo de trabalho para elaborar propostas que atraiam mais empresas do setor financeiro para a cidade, aproveitando a chegada da nova bolsa de valores. O grupo, formado por representantes de diversas secretarias e órgãos municipais, terá 90 dias para apresentar seus resultados.
Embora o prefeito do Rio ainda não tenha se pronunciado oficialmente nas redes sociais sobre o decreto, no ano passado, após a aprovação do Projeto de Lei 3276/2024 que incentivaria a criação de uma nova bolsa de valores na cidade, Paes brincou e disse: "Ninguém segura o Rio de Janeiro, a mais incrível de todas as cidades...Faria Lima, a festa está acabando".
O que se sabe sobre a Base Exchange
A Base Exchange, fruto de uma década de desenvolvimento pela antiga ATG (Flowa Technologies), será a nova bolsa de valores brasileira, com sistema de compensação próprio. Adquirida pelo fundo Mubadala em 2023, a Base Exchange ainda precisa de autorizações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do Banco Central para operar.
💰 Em 2024, com o objetivo de tornar o ambiente de negócios mais atrativo e incentivar a instalação de novas empresas, a Prefeitura do Rio de Janeiro reduziu a alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços) para atividades de bolsa de valores de 5% para 2%. Essa medida, que equipara o tributo ao praticado por São Paulo na B3, foi fundamental para viabilizar a instalação da Base Exchange na cidade.
De acordo com informações da ATG, a sede da nova bolsa de valores será localizada em um dos principais centros financeiros do Rio de Janeiro: o centro da cidade ou o bairro do Leblon, conhecido como a "Faria Lima carioca". Além disso, o sistema da nova bolsa deve ficar pronto no 2º semestre de 2025.
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