Bitcoin supera US$ 103 mil e pode deixar o ouro para trás em 2025, diz banco
Segundo o JP Morgan, o BTC deve manter o ritmo e até superar o desempenho do ouro no segundo semestre deste ano.

🥇 O bitcoin (BTC) encerra a semana em tom positivo, cotado acima de US$ 103 mil nesta sexta-feira (16), impulsionado por um cenário mais favorável para ativos de risco e pelo otimismo com a política monetária global.
Por volta das 16h30, a maior criptomoeda do mundo era negociada a US$ 103.000, reforçando o momento de recuperação no mercado de criptoativos.
De acordo com analistas do JP Morgan, o BTC deve manter o ritmo e até superar o desempenho do ouro no segundo semestre deste ano.
Para o banco americano, os catalisadores específicos do setor de criptoativos tendem a fazer com que o bitcoin se destaque como principal instrumento de proteção contra a desvalorização de moedas fiduciárias.
“Estamos inclinados a considerar o BTC como o ativo com maior potencial relativo de valorização em relação ao ouro no segundo semestre de 2025”, escreveram os analistas da instituição.
Ouro versus Bitcoin: a nova disputa pela proteção
Segundo o relatório divulgado na quinta-feira (15), a dinâmica entre ouro e bitcoin passou de complementar para competitiva.
Ambos os ativos ainda são utilizados como hedge contra inflação, instabilidade geopolítica e perda de valor das moedas. Mas, agora, o crescimento da infraestrutura e da institucionalização do mercado de criptomoedas pode favorecer o BTC na disputa direta.
Entre os fatores apontados pelo JP Morgan como diferenciais para o bitcoin estão:
- Avanço das legislações que permitem uso institucional e governamental da criptomoeda;
- Expansão das tesourarias corporativas com exposição em BTC;
- Crescimento de plataformas como Coinbase e Kraken, que aumentam a liquidez e sofisticação dos derivativos de criptoativos.
- Adoção institucional em ritmo acelerado
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O relatório destaca também os movimentos recentes de empresas e governos que vêm adotando o bitcoin como reserva de valor.
Casos como o da Strategy (antiga MicroStrategy), que já acumula mais de 568 mil bitcoins, e de estados norte-americanos, como New Hampshire, que passaram a permitir a alocação de até 5% das reservas públicas em ativos digitais, estão entre os exemplos mencionados.
No Brasil, a Méliuz (CASH3) recebeu aval dos acionistas para se tornar a primeira bitcoin treasury company da América Latina.
Já o Mercado Livre (MELI34) aumentou sua posição para US$ 59 milhões em BTC, reforçando a tese de diversificação patrimonial via criptoativos.
Perspectivas para os próximos dias
📈 Para a próxima semana, os investidores devem acompanhar:
- Dados econômicos da China, que seguem afetados pela guerra tarifária com os EUA, apesar da trégua de 90 dias anunciada recentemente;
- Declarações do Federal Reserve, que ainda sinaliza cautela quanto à inflação e aos cortes de juros;
- Desempenho do dólar e do mercado de renda variável, que impactam diretamente o apetite por ativos alternativos como o bitcoin.
Mesmo com a volatilidade típica do setor, analistas apontam que o BTC mantém fundamentos sólidos para novos avanços, especialmente em um cenário de liquidez crescente e maior integração com o sistema financeiro tradicional.
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