BBI elege C&A como a "queridinha" do setor; ações sobem
O banco também alterou os preços-alvo de outras empresas.

O Bradesco BBI, em relatório divulgado nesta sexta-feira (7), elegeu a C&A (CEAB3) com a sua queridinha do setor de vestuário e estilo de vida. O banco elevou a CEAB3 de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 14, com isso as ações da empresa subiram 2,47% a R$ 9,94, horário de Brasília.
🤑 O banco elegeu a C&A como sua principal escolha devido à sua combinação de fatores positivos, como a perspectiva de recuperação micro (crescimento de dois dígitos do vestuário + expansão de margem), um múltiplo Preço/Lucro estimado para 2025 de 8,5 vezes, considerado mais atraente, e um menor risco de queda em comparação com as expectativas do mercado.
Além disso, as lojas Renner (LREN3), Vivara (VIVA3) e Grupo SBF (SBFG3) tiveram suas recomendações rebaixadas de compra para neutro pelo Bradesco BBI. Os novos preços-alvo definidos foram de R$ 16 para Lojas Renner, R$ 25 para Vivara e R$ 13 para Grupo SBF.
Diante do cenário de altas taxas de juros e potencial diminuição do poder de compra das famílias, o banco adota uma postura cautelosa em relação ao consumo discricionário. "Na nossa visão, o principal impulsionador para as ações subirem é condicionado ao macro, e não estamos entusiasmados com esse tipo de exposição", justifica o banco.
💰 Segundo o Bradesco BBI (BBI), o cenário microeconômico para as empresas do setor não é favorável. A maioria delas tem lutado para crescer e gerar retornos consistentes, e as estimativas de resultados têm se mostrado decepcionantes ao longo dos anos.
Como se saiu a empresa no 3º tri e expectativas para o 4º tri
A C&A (CEAB3) reverteu o prejuízo de R$ 44,2 milhões registrado no terceiro trimestre de 2023, apresentando um lucro líquido de R$ 42,8 milhões no mesmo período de 2024. O lucro ajustado foi de R$ 52 milhões, comparado ao prejuízo de R$ 55 milhões no ano passado. Já o Ebitda ajustado também apresentou uma alta de 55,2%, atingindo R$ 316 milhões.
A empresa também apresentou um crescimento de 4,4 pontos percentuais (p.p.) na margem Ebitda ajustada, que atingiu 17,6%. A receita líquida consolidada da empresa também cresceu, com um aumento de 16,7%, chegando a R$ 1,799 bilhão. O destaque ficou por conta da receita de vestuário, que apresentou um crescimento de 18,6%, totalizando R$ 1,514 bilhão.
💲 Na mesma linha, a companhia celebrou o quinto trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos nas vendas de vestuário em mesmas lojas, com um aumento de 18,9%.
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“As divisões do Feminino e Masculino apresentaram desempenhos mais robustos. Além disso, a entrada dos produtos de alto verão foi bem aceita pelas clientes e também contribuiu para o resultado do trimestre”, destaca a gestão da companhia no release financeiro referente ao terceiro trimestre.
Além disso, a XP (XPBR31) estima que a C&A apresentará resultados robustos no quarto trimestre de 2024. As vendas mesmas lojas devem manter um desempenho sólido, embora com alguma desaceleração em relação ao terceiro trimestre, mas ainda acima da concorrência.
As margens, por sua vez, devem continuar em trajetória de melhora, impulsionadas por iniciativas internas da companhia. Já as vendas líquidas consolidadas devem apresentar um crescimento de 9% na comparação anual, impulsionadas por um SSS ainda sólido de 10,4%.

CEAB3
CEA MODASR$ 10,79
13,46 %
5,93 %
3.19%
7,35
1,01

Lucro da C&A (CEAB3) sobe 59,8% no 4T24; ações disparam 11%
A receita líquida consolidada da empresa também apresentou um aumento de 11,3%.

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As operações de recompra terão duração máxima de 18 meses.

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C&A (CEAB3) vai recomprar até 3 milhões de ações
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