Azul (AZUL4): Tribunal de NY aprova termos do plano de reorganização

O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement.

Publicado em 05/11/2025 às 08:40h - Atualizado Agora Publicado em 05/11/2025 às 08:40h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

O anúncio foi feito na última terça-feira (4) (Imagem: Shutterstock)

🚨 A Azul (AZUL4) anunciou que o Tribunal de Falências do Distrito Sul de NY (Nova York) aprovou sua declaração de divulgação, abrindo caminho para o início da votação do plano de reorganização referente ao processo de Chapter 11 nos EUA.

O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement, por meio do qual investidores concordaram em investir US$ 650 milhões para apoiar a capitalização prevista da companhia.

"A Azul manterá seus acionistas, clientes, tripulantes e o mercado informados sobre todos os desdobramentos relevantes do processo de reestruturação, na medida e nos momentos que entender necessários, em total conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis", disse a empresa em comunicado.

📊 A companhia já havia informado recentemente que firmou um acordo global com o Comitê Oficial de Credores Quirografários no processo do Chapter 11. Conforme a Azul, as condições foram definidas após negociações colaborativas com o comitê e outros stakeholders, proporcionando uma tramitação mais fluida do plano.

O UCC apoiou os termos e deverá recomendar que outros credores votem a favor quando o plano for levado à corte.A empresa atualizou e apresentou novas versões do plano de reorganização, da declaração de divulgação e do acordo de compromisso, com os termos já revisados, afirmando que o processo segue conforme o cronograma inicialmente estabelecido.

“Seguimos avançando em nosso processo de reestruturação com o apoio de nossos principais stakeholders. Os marcos alcançados demonstram um impulso positivo na transformação de nosso negócio”, afirmou John Rodgerson, CEO da companhia.

✈️ Lembrando que a companhia apresentou lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no 2T25 (segundo trimestre de 2025), após prejuízo de R$ 3,56 bilhões no mesmo intervalo de 2024. Contudo, no resultado ajustado, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 475,8 milhões.