Argoplan: empresas anunciam fusão e criam terceira maior administradora de shoppings
Negócio entre Argo e Replan forma empresa que já nasce com portfólio de 30 shoppings no país

O setor de shoppings centers no Brasil está concentrado na mão de poucas empresas, que, juntas, administram a maior parte dos espaços. Agora, duas das maiores companhias do setor decidiram se juntar para criar a terceira maior empresa do ramo.
Nesta sexta-feira (27), a Argo Participações e Replan anunciaram que estão em fase final de negociações para aprovar uma fusão dos negócios. O resultado seria uma nova empresa, chamada de Argoplan, com um portfólio de 30 centros comerciais ao redor do país.
Entre os 23 imóveis administrados pela Argo, a maioria está concentrada no Rio de Janeiro, como o Américas Shoppings. Já a Replan mantém sete unidades, localizadas especialmente na região centro-oeste do país.
“A fusão aumenta nosso poder de negociação com fornecedores, teremos mais capilaridade e a oportunidade de atrair mais parceiros comerciais e empreendedores. Nesse segmento, escala é algo importante”, diz Leandro Lopes, sócio da Replan, em entrevista ao site NeoFeed. “Quando a gente vai negociar com uma grande varejista, por exemplo, para ampliar a presença nos shoppings, uma coisa é ter dois ou três shoppings. Outra coisa é ter 30”, afirma Lopes.
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Caso a operação seja aprovada pelos órgãos reguladores, a nova empresa só ficará atrás de Allos, que tem 58 unidades pelo país, e da AD Shoppings, com 43 locais. Empresas da bolsa como a Multiplan e o Iguatemi administram menos de 20 centros comerciais, de acordo com os últimos relatórios.
As empresas anunciaram o processo de fusão no momento em que a taxa básica de juros está no seu maior patamar dos últimos anos. Com isso, o consumo da população se vê pressionado, o que impacta diretamente o setor de varejo que depende da oferta de crédito para funcionar.
“Para os projetos de expansão, essa taxa de juros é um grande dificultador. No lado do empreendedor, também afeta. Mas temos visto um bom resultado de vendas. As pessoas deixam de fazer compras a longo prazo, mas seguem comprando roupas, indo a restaurantes e cinemas”, diz o sócio-diretor da Argoplan. “Acho que a taxa chegou no topo. E há um grande espaço no mercado para consolidar a administração de shoppings de porte médio e grande pelo País, tanto com aquisição quanto em gestão. Essa é a nova visão”, complementa.

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