Americanas (AMER3) lança programa de pontos e crediário

O projeto será implementado em três etapas e contará com um sistema de pontos vinculado ao cartão de crédito da marca.

Publicado em 25/10/2025 às 13:57h - Atualizado Agora Publicado em 25/10/2025 às 13:57h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

O principal objetivo é identificar o perfil de consumo (Imagem: Shutterstock)

📄 A Americanas (AMER3) está prestes a lançar o “Cliente A”, novo programa de fidelidade voltado para ampliar o conhecimento da empresa sobre o comportamento dos consumidores e estimular compras recorrentes.

Como irá funcionar?

O projeto será implementado em três etapas e contará com um sistema de pontos vinculado ao cartão de crédito da marca, além de integração com Livelo e Dotz. Em uma fase posterior, o programa será conectado também a outros meios de pagamento, como o crediário da Americanas, com lançamento previsto para os próximos dez dias.

📝 A partir da próxima semana, os consumidores que informarem o CPF e o número de telefone no caixa e aderirem ao “Cliente A” terão direito a descontos exclusivos e à possibilidade de acumular pontos utilizáveis para descontos nas próprias compras. Clientes que utilizarem o cartão de crédito vinculado ao programa poderão acumular pontos em dobro ou mais, conforme a política de vantagens.

A Americanas destaca que, nesta primeira fase, o principal objetivo é identificar o perfil de consumo e aprimorar a base de dados das vendas nas lojas físicas. Em seguida, a empresa pretende rentabilizar os dados coletados e, como incentivo adicional, oferecer brindes a cada compra. Na fase final, a empresa planeja implementar o acesso ao programa por meio do aplicativo já disponível da Americanas.

E o 2T25 da empresa?

Vale lembrar que a Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 94,7% em relação à perda de R$ 1,86 bilhão no mesmo período de 2024. O GMV total alcançou R$ 5,2 bilhões, alta de 15,6% na comparação anual, impulsionado principalmente pelo avanço de 35,7% no GMV físico, que somou R$ 4,35 bilhões.

A receita líquida da empresa cresceu 24,7% na comparação anual, totalizando R$ 3,84 bilhões. O Ebitda ajustado apresentou salto de 1.216%, para R$ 329 milhões. Sem considerar os efeitos do IFRS 16, o indicador ficou positivo em R$ 94 milhões, revertendo o prejuízo anterior. O resultado financeiro líquido encerrou negativo em R$ 38 milhões.