Aeroporto de Porto Alegre reabre nesta segunda (21)

Terminal de passageiros estava fechado desde maio

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Publicado em 20/10/2024 às 13:36h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 20/10/2024 às 13:36h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Aeroporto foi um dos mais movimentados do país antes das chuvas (Imagem: Shutterstuck)
Aeroporto foi um dos mais movimentados do país antes das chuvas (Imagem: Shutterstuck)

✈ Depois de cinco meses fechado, o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, vai reabrir nesta segunda-feira (21). O anúncio foi feito pelo governo federal e pela Fraport, empresa que administra os terminais aéreos.

O aeroporto estava fechado devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, que o deixaram abaixo d’água. Desde então, os pousos e decolagens foram desviados para a Base Aérea de Canoas.

Segundo a concessionário, a retomada dos serviços no local será feito de forma gradual, apenas com voos nacionais. Neste primeiro momento, 71 agendas estão programadas para o primeiro dia de operação, já que só a pista principal está pronta para uso.

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“Antes do Natal, o aeroporto estará 100% funcionando, [inclusive] com voos internacionais”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta. “E vamos manter toda essa ampliação da malha aeroportuária que criamos no interior do estado, durante este período de dificuldade”, acrescentou.

O Salgado Filho foi oficialmente fechado em 3 de maio, quando todas as pistas de pouso e decolagens foram alagadas. O terminal de passageiros também foi deteriorado pelo volume das chuvas que atingiu a capital e a região metropolitano de Porto Alegre.

Para viabilizar a reabertura do espaço, foram necessárias liberações de diversas linhas de crédito. A Agência Nacional de Aviação Civil, por exemplo, aprovou R$ 425,9 milhões para a Fraport.

400 piscinas olímpicas

Durante o evento de reinauguração do aeroporto, os executivos da concessionária detalharam algumas das adaptações que tiveram de ser feitas nos arredores. Um dos principais investimentos foi na construção de quase 400 piscinas olímpicas com capacidade para receber e evitar que a água da chuva chegue novamente até o terminal de passageiros.

“Uma proteção para a situação catastrófica como a que aconteceu não podemos fazer. Isso é uma tarefa para os poderes que estão acima da Fraport”, disse Andrea Pal, presidente Fraport Brasil.