Petróleo: EUA podem reduzir sanções à Venezuela
Em troca, o governo de Nicolás Maduro teria concordado com a realização de eleições democráticas em 2024
Estados Unidos e Venezuela teriam chegado a um acordo que levará o governo americano a reduzir as sanções comerciais ao petróleo venezuelano. Pelo menos é o que publicou nesta segunda-feira (16) o The Washington Post.
Segundo o jornal, o arrefecimento das sanções ao petróleo venezuelano viria junto de um compromisso do governo de Nicolás Maduro de realizar eleições limpas em 2024. A ideia é que o governo permita candidaturas de oposição e que o pleito possa ser acompanhado por organismos internacionais e pela mídia.
Nicolás Maduro se reelegeu presidente da Venezuela em 2018, em uma eleição marcada por denúncias de fraude. Por isso, foi chamado de ditador por críticos como o ex-presidente americano Donald Trump.
Em 2019, durante o governo Trump, os Estados Unidos impuseram sanções econômicas totais contra a Venezuela. Isso levou ao congelamento dos bens do regime venezuelano e à proibição de transações comerciais entre os dois países.
Segundo o The Washington Post, o acordo costurado neste momento pelo governo de Joe Biden manterá o congelamento de bens, reduzindo apenas as barreiras comerciais ao petróleo.
Oferta
O acordo pode aumentar a disponibilidade de petróleo, já que a Venezuela é uma grande produtora da commodity. Além disso, a possibilidade vem à tona em um momento de preocupações com a oferta mundial de petróleo.
Há um receio de que a oferta de petróleo seja restrita no fim do ano, por causa dos cortes de produção anunciados por países como Arábia Saudita e Rússia. A guerra entre Israel e Hamas elevou essa tensão, já que o Irã, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, é aliado do grupo que controla a Faixa de Gaza.
Por isso, o possível acordo entre Estados Unidos e Venezuela já afeta o mercado, antes mesmo de ser anunciado oficialmente. O contrato futuro do petróleo tipo Brent caiu 1,36% nesta segunda-feira (16), para US$ 89,65 o barril. Já o WTI recuou 1,17%, a US$ 86,66.
Segundo o The Washington Post, o acordo entre Estados Unidos e Venezuela deve ser oficialmente anunciado na terça-feira (17).
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