Como fazer o dinheiro trabalhar para você?
Você sabe qual é a tributação para ETF? Aliás, você sabe exatamente o que é esse tipo de investimento, no que ele consiste e quais são as suas características?
Assim como tantos outros tipos de investimento, o ETF também possui tributação.
A questão, no entanto, é saber se ela inviabiliza ou não o seu investimento. Pensando nisso, hoje o Investidor10 vai falar tudo que é mais importante de saber sobre a tributação para ETF e as suas características gerais.
Vamos começar?
Para iniciarmos a discussão sobre tributação para ETF, primeiro é preciso destrinchar a sua sigla. ETF significa “Exchange Traded Funds”, ou “Fundos Negociados em Bolsa”.
Trata-se de um fundo de investimento, ou seja, um investimento que agrega inúmeros investidores aportando o seu dinheiro nos mesmos ativos escolhidos por um gestor.
Quem administra o fundo, por sua vez, geralmente é uma instituição financeira.
É esta instituição quem escolhe o gestor e também a empresa que fará a sua auditoria.
Fundos de investimento, por sua vez, podem ser compostos de investimento em renda fixa, renda variável e até mesmo de ativos reais físicos.
Ok. Mas e os ETFs? O que são eles? O ETF, no caso, é um fundo que busca replicar a rentabilidade de um determinado índice da bolsa, tal como o Ibovespa, e ele faz isso replicando a sua carteira de ativos.
Em outras palavras, o gestor do fundo busca aplicar os recursos dos investidores nas mesmas ações que compõem o indicador escolhido. Isso pode ser bom e ruim.
Por um lado, é bom, pois o investidor não corre o risco de ter perdas investindo em ações individuais.
Por outro lado, a estratégia fica travada, e eventuais perdas no índice como um todo são inevitáveis.

Em relação especificamente sobre a tributação para ETF, a primeira coisa que deve ser considerada é a alíquota de 15% sobre o ganho de capital na venda.
Por ser um ativo negociado na bolsa de valores e ser da renda variável, também existe incidência de imposto de renda, quando há lucro na venda.
Sim, isso mesmo, o ETF não possui isenção de imposto de renda, independente do valor total realizado de vendas.
Inclusive, diferente das ações e do ouro negociado em swing trade, o ETF não possui isenção para até 20 mil reais.
O que significa que todos os meses o investidor gera DARF. Essa DARF, todavia, deve ser gerada apenas quando houver ganhos de capital na venda.
E nela também é devido calcular o Imposto de Renda considerando a alíquota do ETF.
Mesmo que os tributos sejam pagos por meio da DARF, qualquer investimento em ETF deve ser informado no IR, na aba de “Bens e Direitos” e “Renda Variável”.
Na primeira aba de bens e direitos, devem ser informados o custo de aquisição atualizado e a quantidade total dos ativos em carteira até o último dia do ano, ou seja, 31/12.
Já na aba de renda variável, devem ser informados somente o resultado total dos meses com vendas desses ativos.
Os meses sem vendas, evidentemente, são ignorados.
O DARF para o pagamento do ETF é gerado no site da Receita Federal, afinal de contas é um imposto devido à esfera federal e não estadual ou municipal.
Agora, leve em consideração que como o imposto é cobrado apenas sobre o lucro, é necessário saber qual foi o custo para a aquisição (valor da compra + taxas) do ativo.
Esse dado é necessário porque é preciso subtrair dele a venda líquida (valor da venda - taxas) para que seja conhecido o resultado de lucro ou prejuízo.
Então, com este resultado em mãos, é preciso fazer o cálculo do valor do IR devido.
Vale ressaltar que se o imposto devido for inferior a 10 reais, não será possível gerar uma DARF.
Outra informação interessante é o fato de que os ETFs de renda fixa, que começaram a ser negociados no Brasil em 2020, tem a sua tributação direto na fonte, não há DARF.

Agora que você já sabe como é a tributação para ETF, é importante entender um pouco mais sobre esse tipo de investimento, em especial, sobre os índices.
Índices nada mais são do que uma listagem de ações ou outros ativos que é feita com base em algum critério específico.
No caso das ações, essas listagens podem ser:
Essas listagens, no caso, estão sempre passando por atualizações para representar a realidade mais atual do critério escolhido pelo índice.
A principal utilidade destes índices, além de servirem como base para os ETFs, é ajudar os investidores a entenderem melhor sobre um determinado segmento ou grupo de empresas.
Alguns índices, como o Ibovespa, têm importância para a análise do país como um todo, já que ele representa o resultado das empresas nacionais de maior relevância.
Por fim, uma vez que você já entendeu o que é um ETF e qual é a tributação para ETF, você deve estar se perguntando se vale a pena investir nesse ativo, correto?
A resposta é talvez. Isso porque tudo irá depender da sua análise a respeito do índice o qual o ETF está se baseando e também do seu perfil de investidor.
Afinal, trata-se de renda variável. Também é muito importante analisar a realidade do país ou do segmento que o ETF representa.
Se ele estiver em baixa, isso significa que vira uma alta ou mais baixas?
Gostou de aprender mais sobre ETF e tributação para ETF?
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