Weg (WEGE3) compra participação na Anemus Wind

Operação prevê o fornecimento de energia eólica por um período de 20 anos

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Publicado em 02/10/2023 às 17:13h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 02/10/2023 às 17:13h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Weg deve usar energia em operações industriais. Foto: Shutterstock
Weg deve usar energia em operações industriais. Foto: Shutterstock

A Weg (WEGE3) concluiu mais um negócio com foco em energia limpa: a aquisição de participação acionária minoritária da Anemus Wind, operação que possibilitará fornecimento de energia eólica para a companhia por um período de 20 anos.

A parceria com a Anemus Wind foi anunciada pela Weg em julho e confirmada nesta segunda-feira (2) pela controladora da Anemus Wind, o 2W Ecobank. Em comunicado ao mercado, o 2W Ecobank informou que o processo de compra de participação acionária minoritária da Anemus foi encerrado na sexta-feira (29) e contempla um contrato de fornecimento de energia no modelo de APE (Autoprodução por Equiparação).

Segundo informado pela Weg em julho, o contrato prevê a autoprodução conjunta de energia nos parques eólicos Anemus I, II e III, no Rio Grande do Norte. Avaliado em R$ 970 milhões, o contrato considera um volume total de 30 MW médios, pelo prazo de 20 anos, com início em 1º de janeiro de 2024.

“Dessa forma, não restam pendências referentes à efetivação da sociedade entre WEG e 2W em Anemus e o fornecimento de energia limpa”, afirmou o 2W Ecobank. Segundo a Weg, tal energia será direcionada para as operações industriais da companhia.

Outras frentes

Em julho, a Weg também firmou um contrato de fornecimento de energia eólica com a Alupar (ALUP11). Neste caso, a capacidade é de 15 MW médios por um período de 18 anos, a partir de 2024. Além disso, a companhia firmou, mais recentemente, uma parceria com a Petrobras (PETR3) para o desenvolvimento de um aerogerador onshore de 7 MW, o primeiro desse porte a ser fabricado no Brasil.

Por causa desses e de outros movimentos estratégicos, a Weg vem sendo bem avaliada por instituições como Bank of America e Santander.