Vale (VALE3) retoma operações na Estrada de Ferro Carajás após interdição
A interrupção das operações ferroviárias causou um impacto na logística da região.

A Vale S.A. (VALE3) comunicou que a EFC (Estrada de Ferro Carajás) foi liberada para tráfego às 18h00 de quarta-feira (04), após negociação com os manifestantes que a bloqueavam desde a madrugada de terça-feira (03/12).
🧑 Cabe citar que a interrupção das operações ferroviárias causou um impacto na logística da região e resultou no cancelamento de viagens para mais de 2 mil passageiros.
Com a liberação da estrada, a VALE3 reafirmou seu compromisso com a estrita observância das leis e regulamentos aplicáveis, bem como com a manutenção dos mais altos padrões de segurança em suas operações. A empresa ressaltou ainda a importância do diálogo como ferramenta fundamental para a resolução pacífica e construtiva de conflitos.
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A informação foi divulgada dois dias após a empresa ter anunciado uma previsão de gastos de US$ 1,6 bilhão para o quarto trimestre do ano. Essa estimativa inclui US$ 100 milhões para projetos de descaracterização, US$ 500 milhões para o acordo de Brumadinho, US$ 700 milhões para o acordo da Samarco e US$ 300 milhões em outras despesas.
💸 Os gastos da mineradora com as tragédias, que abrangiam despesas com Brumadinho e descaracterização, excluindo a Samarco, apresentaram um crescimento acentuado no último trimestre de 2024. Ao comparar com o terceiro trimestre, quando esses custos somaram US$ 126 milhões, observa-se um aumento de 1.180%.
Diante disso, a mineradora estima alocar um montante de US$ 3,7 bilhões em gastos para o ano de 2025. Essa quantia será distribuída da seguinte maneira: US$ 500 milhões serão destinados a ações de descaracterização, US$ 800 milhões ao cumprimento do acordo referente à tragédia de Brumadinho, US$ 2 bilhões ao cumprimento do acordo da Samarco e US$ 400 milhões a outras despesas.

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