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📊 A cada 45 dias, o Copom (Comitê de Política Monetária) decide qual será o patamar da taxa Selic, cujos patamares e expectativas envolvidas mexem sensivelmente com o dinheiro emprestado pelos investidores no Tesouro Direto.
Embora não houvesse surpresa quanto à elevação da taxa básica de juros da economia brasileira para 14,25% ao ano, nesta quinta-feira (20) a maioria dos títulos públicos registrou prejuízo em seus preços unitários na marcação a mercado, em compensação à subida de suas taxas de remuneração.
Por exemplo, o Tesouro Prefixado 2032 viu o seu preço unitário cair de R$ 402,56 na véspera da decisão do Copom para os atuais R$ 399,94. Ao mesmo tempo, o seu nível de juros compostos saltou de 14,44% ao ano para 14,56% ao ano.
Segundo o analista Rafael Passos, da Ajax Asset, os preços e taxas presentes no Tesouro Direto apenas estão se acomodando com as expectativas do mercado, que já espera que a taxa Selic alcance, pelo menos, 15% ao ano até o próximo dia 18 de junho.
"Os membros do Banco Central indicaram também a necessidade de continuaram a subir os juros no Brasil, já que existe um intervalo de alguns meses até a elevação da Selic surta efeito na economia, mas que deverá implementar ajustes em menor magnitude para a próxima reunião em maio", afirma o especialista.
Por ora, apenas o Tesouro Selic consegue aproveitar os incrementos dos juros compostos sem a ocorrência de eventuais prejuízos com marcação a mercado, fora que o título público pós-fixado ainda conta com liquidez diária.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde do dia 20 de março de 2025:
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