Suzano (SUZB3): Acionistas avaliarão incorporação da MMC Brasil

Papeleira convocou Assembleia Geral Extraordinária sobre o assunto para 31 de outubro

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Publicado em 29/09/2023 às 15:41h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 29/09/2023 às 15:41h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Suzano trabalha na plantação de eucalipto para produção de celulose e papel. Foto: Reprodução/Facebook
Suzano trabalha na plantação de eucalipto para produção de celulose e papel. Foto: Reprodução/Facebook

A Suzano (SUZB3) convocou uma Assembleia Geral Extraordinária para que seus acionistas decidam sobre a incorporação da MMC Brasil Indústria e Comércio Ltda. A votação será no dia 31 de outubro, de forma digital.

A MMC Brasil Indústria e Comércio atua na fabricação e venda de produtos de tissue, como papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos e lenços e é dona da marca Neve. A companhia era detida pela empresa de produtos de higiene Kimberly-Clark Brasil, mas foi comprada pela Suzano em 1º de junho de 2023, em uma operação avaliada em US$ 175 milhões.

Agora, a Suzano quer avançar com a incorporação da MMC e, para isso, precisa do aval dos seus acionistas. Por isso, publicou fato relevante nesta sexta-feira (29/09) convocando uma Assembleia Geral Extraordinária para tratar do assunto.

Segundo a papeleira, “a incorporação visa a permitir a captura de ganhos de eficiência e de sinergias derivados da redução de custos e riscos operacionais, logísticos e administrativos, bem como a otimização da gestão e a simplificação da estrutura societária do grupo”.

Se aprovada pelos acionistas, a operação significará a extinção da MMC Brasil Indústria e Comércio. A papeleira disse ainda que “a incorporação não resultará em aumento de capital da Suzano e, consequentemente, não haverá qualquer relação de substituição de ações/quotas, tendo em vista que a companhia é titular direta de 100% das quotas representativas do capital social da MMC”.

Segundo laudo de avaliação patrimonial contratado pela Suzano, a MMC tem um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 570 milhões, que será transferido para a papeleira com a incorporação. O laudo foi realizado pela Apsis Consultoria e Avaliações Ltda, cuja contratação também deve ser avaliada pelos acionistas na Assembleia Geral Extraordinária de 31 de agosto.