Super Quarta: Ibovespa dispara e bate 146 mil pontos em dia decisivo para juros
Casas Bahia, Azul e JHSF lideram altas em dia de definição das taxas de juros.
Em um dia importante para a política monetária global, a bolsa de valores marca mais um recorde. No começo da tarde, o Ibovespa (IBOV) subia quase 1% e alcançou os 145 mil pontos, patamar jamais visto antes na história do mercado de ações brasileiro.
Poucas horas depois, o indicador obteve uma valorização ainda mais alta. Por volta das 15h, superou os 146 mil, outro marco para o mercado de ações brasileiro.
Nas últimas semanas, o índice da B3 tem batido recordes sucessivos, fruto de um aquecimento do mercado de capitais dentro do Brasil. Foi no último mês de julho que a B3 marcou os primeiros 140 mil pontos e, após dois meses, o IBOV já valorizou mais 6 mil pontos.
O marco acontece durante a chamada Super Quarta, dia em que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos definem as novas taxas de juros. O recorde é uma indicação dos investidores -especialmente os estrangeiros- de que, em uma eventual queda nos juros básicos, devem mudar suas estratégias da renda fixa para a variável.
Nos Estados Unidos, os diretores do Fed (Federal Reserve) decidiu pelo corte de 0,25% nos juros básicos, fixando a taxa no intervalo entre 4% e 4,25%. No Brasil, até o fim do dia, a maioria dos diretores do Copom (Comitê de Política Monetária) deve votar pela manutenção da Selic em 15% ao ano.
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Quem puxa o IBOV?
No fechamento desta reportagem, a ação que mais contribuía para o resultado do IBOV era a Casas Bahia (BHIA3), que crescia 13,5% no pregão, ensaiando uma chegada nos R$ 4. Na sequência, a JSHF também operava com forte alta de 10%, seguida da Azul (AZUL4) que avançava quase 8%.
Entre as blue chips da bolsa, o Bradesco (BBDC4) era o principal responsável, com valorização de 2,5% no dia, para perto de R$ 17,50. A Azul, no entanto, era o papel mais negociado da B3 no dia.
No campo negativo, a maior baixa era vista no ticker da Marfrig (MRFG3) que caía 2%, para abaixo de R$ 27. Embraer (EMBR3) e BRF (BRFS3) completavam o pódio com redução superior a 1% nos seus papéis.
Dólar sobe
No mesmo momento, o dólar dos Estados Unidos operava com alta de 0,2% em relação ao fechamento da véspera. A moeda norte-americana estava cotada em R$ 5,30 na versão oficial e R$ 5,51 de turismo.
O euro se mantinha na mesma cotação do dia anterior, comprado e vendido aos R$ 6,28. Já o peso argentino continuava a trajetória de baixa, com recuo de 0,1% no dia frente ao real brasileiro.
BHIA3
Casas BahiaR$ 3,60
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