Selic vai subir em setembro? Apostas do mercado diminuem; veja
Opções de Copom na B3 mostram salto nas expectativas de manutenção
❓A taxa básica de juros, a Selic, continua dando o que falar e mais uma reviravolta pisca no radar: talvez ela permaneça estacionada em 10,50% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 17 e 18 de setembro. Isso porque as apostas de manutenção da taxa subiram nesta quarta-feira (21), como mostram as opções de Copom na B3.
No fechamento, o preço da opção para manutenção da Selic era de R$ 34, ou seja, cerca de 34% dos agentes de mercado acreditam que a taxa de juros não subirá em setembro. A título de comparação, na véspera a crença dos agentes era de apenas 29%.
Já as apostas — que apontam para a elevação da Selic para 10,75% — diminuíram de 39,50% para os atuais 38%, no mesmo período. Embora as chances de alta de juros em setembro estejam caindo, ainda são a maioria no momento.
Aqueles que precificam uma subida da Selic para 11% em setembro somavam 26%, enquanto em torno de 1,5% pensa que os juros irão parar em 11,25% no próximo mês, mostram as opções de Copom.
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Por que acreditar na Selic a 10,50% em setembro?
Para Rafael Passos, analista da Ajax Asset, com a agenda de indicadores esvaziada nesta quarta-feira, o mercado seguiu repercutindo declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para, então, recalibrar as apostas sobre a Selic em setembro.
Em entrevista ao jornal O Globo, Campos Neto disse que o cenário externo melhorou e defendeu “calma” e “cautela” nos momentos de volatilidade. Em evento do BTG Pactual, ele afirmou ainda que o BC está dependente de dados e que não olhará tanto para ruídos e volatilidades momentâneas.
📊"A principal preocupação do Copom é com o descolamento das expectativas de inflação da meta, assim Campos Neto reforçou que o BC está comprometido em perseguir a meta de inflação, o que ajudou a reduzir o prêmio de risco percebido pelo mercado", destaca o especialista.
Outra boa notícia que corrobora para a crença de Selic a 10,50% em setembro vem do cenário internacional. Afinal, o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos é positivo para a liquidez global e para economias emergentes como o Brasil.
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